MiniAtletismo ajuda Caetité a ganhar prêmio da UNICEF

Fonte: CBAt
A cidade baiana de Caetité recebeu do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) certificado de reconhecimento e o direito de uso do selo da instituição, pelas iniciativas tomadas para melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município.

De acordo com o professor Emílio Aurélio, da Secretária da Educação da cidade, a implantação do MiniAtletismo, em parceria com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), foi importante para a obtenção do reconhecimento. "Umas das ações importantes foi a implantação do MiniAtletismo nas escolas de Caetité", disse o funcionário, responsável pelo Programa no município.

A implantação ocorreu em agosto de 2011, com a realização da Clínica de MiniAtletismo, que teve como ministrante o professor Jallysson Araújo. A clínica teve a participação de 61 profissionais da área de educação e de esportes, que conheceram a metodologia e agora aplicaram a teoria para as 75 crianças presentes no Festival que encerrou a clínica.

O programa MiniAtletismo, da Confederação Brasileira de Atletismo, recebeu dois prêmios internacionais em 2012. A iniciativa, que visa implantar o Atletismo no ambiente escolar de cidades com pouca estrutura para a prática da modalidade, recebeu o Troféu COI - Esporte e Desenvolvimento Sustentável, oferecido pelo Comitê Olímpico Internacional, e o prêmio da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), durante as comemorações dos 100 anos da entidade, em Barcelona.

O projeto MiniAtletismo foi criado pela IAAF e adaptado às condições de nosso País pela CBAt, em 2005. O objetivo é tornar o esporte mais praticado nas escolas e levá-lo a lugares mesmo sem infraestrutura e equipamentos, a partir da capacitação de treinadores e professores de Educação Física.
Calendário 2013 será agitado para o atletismo nacional
O início do ciclo olímpico 2013-2016, que pode levar esportistas para os Jogos do Rio de Janeiro, promete ser bem agitado para o atletismo nacional.
A temporada 2013 começa com a Copa Brasil Caixa de Cross Country, que será disputada no dia 3 de fevereiro, em local ainda a definir. A competição é uma preparação e serve como classificatória para o Sul-Americano de Cross Country, marcado para o dia 24 de fevereiro em Concórdia, na Argentina, e o Mundial da categoria, que será em Bydgoszcz, na Polônia, dia 24 de março.
No mês de abril, serão realizadas a Copa Brasil Caixa e Marcha Atlética, entre os dias 13 e 14, a Copa Brasil Caixa de Provas Combinadas, de 20 a 21, e o Campeonato Brasileiro Caixa de Corrida de Fundo em Pista, no dia 26.
Em maio começa mais uma temporada do Brazilian Athletic Tour. Mais uma vez a cidade de Belém abre a série de cinco competições, com a realização do GP Internacional Caixa Gov. do Pará no dia 5 de maio. Dois dias antes, a cidade aquece para o torneio com o Sul-Americano de Milha de Rua. No dia 8 será a vez do Ceará de receber o GP Internacional Caixa Unifor. Já no dia 12 ocorre o tão esperado GP Brasil Caixa de Atletismo, ainda sem local definido. A próxima parada será em Uberlândia, no dia 15, com a disputa do GP Internacional Caixa Sesi de Atletismo. O Tour termina na capital paulista no dia 19, com a realização do GP Internacional Caixa São Paulo de Atletismo.
Para fechar o quarto mês do ano, entre os dias 25 e 26 de maio, acontece a Copa Pan-Americana de Marcha Atlética, em Lima, no Peru. E no dia 31, a categoria de base inicia seu primeiro desafio nacional no Troféu Norte-Nordeste Caixa de Atletismo de Menores, que se estende até os dias 1º e 2 de junho.
De 6 a 9 de junho, será disputada a principal competição nacional da temporada, o XXXI Troféu Brasil Caixa de Atletismo. Ainda no mês das Festas Juninas, será realizada mais uma edição do Campeonato Brasileiro Caixa de Menores.
Nas férias de inverno, as competições internacionais marcam presença. A primeira será o Campeonato Sul-Americano de Adultos, de 5 a 7 de julho na Colômbia. Já o Mundial da Atletismo de Menores  está marcado para Donetsk, na Ucrânia, de 10 a 14 de julho. Cazã, na Russia, recebe entre os dias 13 e 27 de julho a XXVII Universiade. O Campeonato Brasileiro de Juvenis Interclubes também agita o calendário entre os dias 13 e 14, em local ainda a ser definido.
De 2 a 8 de agosto será realizado o Campeonato Pan-Americano de Atletismo de Juvenis, em Lima, no Peru. Moscou, na Rússia, recebe o Mundial de Atletismo de 10 a 18 de agosto. A categoria Menor compete entre os dias 24 e 25 de agosto no Brasileiro Interclubes. Já o Troféu Norte-Nordeste Caixa de Atletismo de Juvenis está marcado de 30 de agosto até 1º de setembro.
As Olimpíadas Escolares para atletas de 12 a 14 anos serão disputadas de 06 a 15 de setembro em Natal, no Rio Grande do Norte. Nos dias 14 e 15 de setembro, os juvenis competem no Brasileiro da categoria, de olho em uma vaga no Sul-Americano marcado para 28 e 29 de setembro, em Resistência e Chaco, na Argentina. Lima, no Peru, recebe a primeira edição dos Jogos Sul-Americanos da Juventude entre 18 e 19 de setembro. De 27 a 29 de setembro ocorre o Troféu-Norte-Nordeste Caixa de Atletismo de Mirins.
Corredores disputam no dia 6 de outubro em Buenos Aires, Argentina, o Sul-Americano de Maratona. De 11 a 13 de outubro ocorre o Campeonato Brasileiro de Mirins Interclubes. Foz do Iguaçu, no Paraná, recebe de 18 a 27 de outubro as Olimpíadas Universitárias (JUBs).Está marcado para os dias 19 e 20 de outubro o Brasileiro Caixa de Atletismo Sub-23.
Em novembro, será a vez de Belém, no Pará, receber as Olimpíadas Escolares, para atletas de 15 a 17 anos. Por fim, a cidade de Vargas, na Venezuela, sedia entre os dias 3 e 13 de dezembro os III Jogos Sul-Americanos de Praia. 
Outros eventos, como o Brasileiro de Corrida de Montanha e o Sul-Americano de Meia Maratona, ainda não tiveram a data e local confirmados pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) ou pela entidade organizadora.
CEE da Baixada Santista celebra a marca de 175 medalhas em 2012
Os atletas do Centro de Excelência da Baixada Santista, que reúne os núcleos de Praia Grande e Cubatão, mostraram todo seu talento na temporada 2012.
Foram 175 medalhas conquistadas. Além disso, 20 atletas se posicionaram no ranking brasileiro de suas respectivas categorias, sendo que sete deles estão entre os cinco melhores do País e outros sete estão no top 10 nacional.
“Foi um ano de expressivos resultados individuais, onde tivemos vários atletas participando de campeonatos nacionais e internacionais. Entre os melhores resultados, é possível citar os Campeonatos Brasileiros nas categorias menores/juvenis/sub-23, Olimpíada Escolar (12 a 14 anos) e (15 a 17 anos), Sul-Americano de Menores e Sub-23, e Sul- Americano Escolar (12 a 14 anos)”, conta Carlos Alberto Félix, mais conhecido como Bacalhau, coordenador do CEE da Baixada Santista.


Segundo o treinador, no masculino, os destaques do ano foram: Luca da Silva Santos, líder do ranking mirim nos 75m rasos e campeão sul-americano escolar e do estadual escolar; Jonathan Jesus Santos, quinto colocado no ranking brasileiro de menores no lançamento do dardo e campeão estadual da categoria; Bruno Valério Silva, primeiro colocado no ranking dos 1000m rasos na categoria mirim e campeão nacional na categoria; Luiz Gustavo Aguiar, vice-líder no ranking brasileiro de menores no lançamento do martelo e quinto colocado no sul-americano de menores; e Felipe Simões, segundo colocado no ranking do lançamento de disco categoria menor e vice-campeão brasileiro. 


Já no feminino, as melhores atletas foram: Rawany Borges Pinheiro, líder no ranking pré-mirim nos 60m rasos e vice-campeã da Olimpíada Escolar e do Sul-Americano Escolar; Larissa Seraphim, primeira colocada no ranking brasileiro juvenil no lançamento do martelo e campeã Brasileira e Sub-23; Thaís Alves de Aguiar, quarta colocada no ranking do lançamento do dardo categoria juvenil e no Campeonato Brasileiro da categoria; Tayani Alves, sétima no ranking brasileiro de menores nos 400m rasos e quarta colocada no Brasileiro da categoria; e Júlia Cabral Dias, nona colocada do ranking brasileiro de menores nos 400m rasos e campeã do Estadual Escolar. 


“Todos estes resultados obtidos foram obtidos por intermédio da parceria entre a Federação Paulista de Atletismo, a Secretaria de Esportes do Estado e as prefeituras de Cubatão e Praia Grande, além do empenho de todos os treinadores do CEE da Baixada Santista”, ressalta Bacalhau. 

Comitê Olímpico Brasileiro continua errando na distribuição dos recursos públicos da Lei Piva.

O Comitê Olímpico Brasileiro (“COB”) divulgou quanto cada modalidade olímpica receberá em 2.013 de dinheiro público da Lei Piva.
O COB segue sem corrigir distorções importantes. Privilegia os ricos em detrimento dos mais pobres. E continua privilegiando os apaniguados da tropa de choque, independentemente dos resultados obtidos.
O COB não é claro ao explicar publicamente quais os critérios para gerir e distribuir tanto dinheiro público. Deveria explicar à sociedade o porque das escolhas que faz ao distribuir esse dinheiro. Aliás, sempre defendi que tanta verba pública não poderia ter sua destinação determinada por um única pessoa. A divisão desse dinheiro público deveria ser feita após discussão democrática, com a participação de técnicos e atletas.
O COB privilegia o atletismo, natação e vôlei, justamente modalidades que já têm outros patrocínios próprios, Caixa Econômica Federal, Correios e Banco do Brasil, respectivamente. Por outro lado, o COB deixa, novamente, com pouco dinheiro público os esportes que não têm outras fontes de renda. E que necessitam de mais dinheiro para atingirem patamares mais elevados.
A esgrima, levantamento de peso, remo e canoagem, por exemplo, justamente por não terem patrocinadores próprios, deveriam ter auxílio maior.
Essa tal meritocracia do COB serve, essencialmente, para duas coisas: (a) proteger a tropa de choque; e (b) aumentar cada vez mais as diferenças entre as modalidades que têm muito e aquelas que não têm quase nada.
Se essa lógica errada do COB prevalecer, será sempre difícil que a grande maioria dos esportes olímpicos do Brasil tenham resultados melhores.
Também é de se questionar porque o boxe e a ginástica, que tiveram bons resultados em Londres 2.012, não recebem o teto de distribuição de dinheiro segundo os critérios do COB.

Confederação Valor para 2013*

Atletismo R$ 3,5 milhões
Desportos Aquáticos R$ 3,5 milhões
Judô R$ 3,5 milhões
Vela R$ 3,5 milhões
Vôlei R$ 3,5 milhões
Basquete R$ 3,3 milhões
Ginástica R$ 3,3 milhões
Handebol R$ 3, 3 milhões
Hipismo R$ 3, 3 milhões
Boxe R$ 2,6 milhões
Canoagem R$ 2,6 milhões
Ciclismo R$ 2,6 milhões
Tênis de Mesa R$ 2,6 milhões
Triatlo R$ 2,5 milhões
Tiro Esportivo R$ 2,3 milhões
Remo R$ 2,2 milhões
Tênis R$ 2,2 milhões
Lutas Associadas R$ 1,8 milhão
Pentatlo Moderno R$ 1, 7 milhão
Badminton R$ 1,6 milhão
Desportos na Neve R$ 1,5 milhão
Esgrima R$ 1,5 milhão
Golfe R$ 1,5 milhão
Hóquei sobre Grama R$ 1,5 milhão
Levantamento de Peso R$ 1,5 milhão
Rúgbi R$ 1,5 milhão
Taekwondo R$ 1,5 milhão
Tiro com Arco R$ 1,5 milhão
Desportos no Gelo – Sem definição