Ministério do Esporte elogia decisões da Assembleia da CBAt

 Um exemplo. Assim as decisões da Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Atletismo de fevereiro de 2011 foram consideradas pela Secretaria de Alto Rendimento do Ministério do Esporte. A limitação para mandatos do presidente e a ampliação do colégio eleitoral são os dois pontos mais comentados pelas autoridades do Ministério.

A Assembleia de 2011, por proposta do presidente Roberto Gesta de Melo, estabeleceu que o presidente da entidade poderá ficar no cargo por, no máximo, oito anos: poderá ser reeleito uma vez.

Ainda por proposta presidencial, o colégio eleitoral foi aumentado de 27 integrantes (os representantes das Federações estaduais) para 45 membros. Desde então fazem parte da Assembleia também os atletas ganhadores de medalhas olímpicas, os cinco clubes com maior pontuação no Troféu Brasil de Atletismo, os representantes da Associação dos Treinadores e da Associação dos Árbitros.

Em 2003, foi realizado o primeiro Fórum Atletismo do Brasil, com a presença de mais de 150 participantes, entre atletas, treinadores e dirigentes. Quatro Fóruns já foram realizados e é nesta instância que são definidas as linhas mestras da atuação da CBAt, inclusive a aplicação dos recursos do orçamento da entidade.

Na Assembleia de 2012, foi eleito o próximo presidente da Confederação: José Antonio Martins Fernandes, presidente da Federação Paulista de Atletismo. O presidente da Federação Pernambucana, Warlindo Carneiro da Silva Filho foi eleito vice-presidente. A chapa Toninho/Warlindo irá suceder os atuais mandatários Roberto Gesta de Melo/Nelson Prudêncio na Assembleia de 2013.

CBAt lança o livro sobre os Jogos Olímpicos Latino-Americanos de 1922 no Rio de Janeiro

Fonte: CBAt
A Confederação Brasileira de Atletismo, com patrocínio da CAIXA, promoveu o lançamento do livro "Jogos Olímpicos Latino-Americanos - Rio de Janeiro 1922", na noite desta segunda-feira 24, no Renaissance Hotel, na capital paulista. Esteve presente o autor da obra, o historiador argentino César Torres, radicado há 16 anos nos Estados Unidos, onde é professor da Universidade do Estado de Nova York. Autoridade na história do esporte na América Latina, César Torres autografou a obra publicada em português, espanhol e inglês, com tradução de Martim S. Silveira.

O presidente da Confederação, Roberto Gesta de Melo, lembrou que a obra resgata a história dos atletas que disputaram o torneio de Atletismo dos Jogos Olímpicos Latino-Americanos, disputados no Rio de Janeiro, como parte das comemorações do Centenário da Independência do Brasil. "Os resultados foram anulados, mas no último sábado, em Congresso da Confederação Sul-Americana, por unanimidade, os feitos daqueles atletas foram considerados válidos", disse o dirigente.

"Claro que houve um ou outro problema, mas era o início da organização de competições internacionais em nossa região. E os organizadores não contavam com nenhum tipo de apoio. Aliás, não faz muito tempo, as coisas ainda eram difíceis, mas isto mudou muito na última década, tanto o presidente Lula como a presidenta Dilma apoiam o esporte", afirmou Gesta.

Entre os atletas que disputaram o evento de 1922, estava o chileno Manuel Plaza, ganhador de cinco medalhas de ouro, e que em 1928 conquistaria a prata na maratona olímpica em Amsterdã. Do Brasil, o grande destaque foi Willy Seewald, campeão do lançamento do dardo e que, em 1924, faria parte da primeira equipe olímpica do Atletismo nacional, em Paris. Acompanhou os Jogos o conde de Baillet-Latour, representante do COI e que depois seria presidente da instituição.

César Torres agradeceu a possibilidade de realizar o trabalho, resultado de anos de pesquisa. "A CBAt me proporcionou as condições para que tivesse total liberdade de trabalho, estou feliz com a publicação e agradecido por estar no Brasil", afirmou.

Também presente, o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda, disse que, a cada conversa com o presidente da CBAt, fica mais apaixonado pelo Atletismo. "É difícil não acontecer isso quando se conversa com o Roberto", brincou. Jorge Hereda citou a campeã olímpica em Pequim, Maurren Maggi, que estava presente. "Ficamos felizes quando a Maurren ganhou em Pequim, mas ela mostrou elegância também quando não venceu em Londres", afirmou o presidente da Caixa, patrocinadora oficial do Atletismo brasileiro. "Estamos muito contentes com o retorno que o Atletismo nos dá", explicou.

Jorge Hereda disse que, "na solenidade em que a presidenta Dilma Rousseff lançou o plano para os Jogos do Rio em 2016 (no último dia 13), ela falou da realização de torneios (de Atletismo), e eu disse ao nosso gerente nacional de marketing (Gerson Bordignon, presente no evento): Não vamos perder o Atletismo e nem estes torneios. Tanto que prevemos inicialmente investir R$ 300 milhões no esporte no próximo ciclo olímpico, vamos ver se podemos aumentar", concluiu (a Caixa também patrocina o Comitê Paraolímpico Brasileiro, a ginástica, as lutas associadas e outras modalidades esportivas).

Estiveram presentes, ainda, entre outras autoridades, o presidente eleito da CBAt, Toninho Fernandes, o vice-presidente eleito, Warlindo da Silva Filho, representantes do Governo do Estado e da Prefeitura paulistana, dirigentes esportivos do Brasil e de países sul-americanos, treinadores, jornalistas e convidados.

O livro "Jogos Olímpicos Latino-Americanos - Rio de Janeiro 1922" é o segundo publicado pela CBAt com patrocínio da CAIXA. O primeiro foi "Mulheres no Pódio - A empolgante história das atletas brasileiras", que conta a saga de Aída dos Santos, quarta colocada no salto em altura nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964, e das atletas que deram ao País grandes conquistas internacionais.