Brasil leva 5 medalhas na 126ª edição dos Much Wenlock Olympian Games na Grã-Bretanha

Fonte: CBAt
Um fato marcante para a história do Atletismo Brasileiro aconteceu na pista da Escola William Brookes, na cidade britânica de Much Wenlock. Pela primeira vez, uma equipe nacional participou dos "Much Wenlock Olympian Games", evento criado em 1850 por William Brookes e disputado este ano pela 126ª vez. Os cinco representantes brasileiros subiram ao pódio, com a conquista de quatro medalhas de ouro e uma de bronze.




Foram campeões
John Maycon Alves Apolinário (800 m), Rogério Almeida de Souza (arremesso do peso), Gabriel Oliveira Constantino (pentatlo) e Izabela Rodrigues (arremesso do peso feminino).

Ganhou bronze Jhennifer Christine Pinheiro Lino (pentatlo feminino).


"Os Wenlock Games tiveram importância na retomada do Movimento Olímpico no século 19, o próprio Barão Pierre de Coubertin escreveu isso", lembra o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, Roberto Gesta de Melo.


"Estes Jogos recebem basicamente atletas britânicos, da região de Much Wenlock. Durante um ano realizamos conversações para inscrever atletas brasileiros. É uma ação, a nosso ver, importante, para integrar jovens atletas de nosso País a um evento histórico, principalmente agora que o Brasil trabalha na organização da Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016", afirma Gesta.


Pierre de Coubertin foi o grande animador do Movimento Olímpico e principal artífice da criação do Comitê Olímpico Internacional, em Paris, na França, em 1894. Dois anos depois foi realizada a primeira edição dos Jogos Olímpicos Modernos, em Atenas, na Grécia, nação onde surgiram os Jogos Olímpicos Antigos, na cidade de Olímpia, em 776 a.C.

Na ocasião, foi realizada uma única prova, por sinal, de Atletismo: uma corrida de aproximadamente 200 m, que os gregos chamavam de stadium e que teve a vitória de Koroebus.








Sobra estrutura para treinos, mas faltam atleta

Pista UFMG
Recém-inaugurada, pista de atletismo da UFMG atende padrões internacionais de qualidade
Com a inauguração da pista de atletismo do Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no último dia 28 de junho, o Estado agora tem estrutura de primeiro mundo para desenvolver a modalidade. Entretanto, falta um dos pilares fundamentais de sustentação do esporte: o auxílio financeiro contínuo aos atletas em formação e manutenção.

Foram investidos cerca de R$ 7 milhões na pista, que fica no Centro Esportivo Universitário (CEU), sendo R$ 6 milhões do Governo estadual e R$ 600 mil do Ministério do Esporte – utilizados na compra de equipamentos. Ao mesmo tempo, ainda não há um plano integrado para impedir a debandada de atletas revelados em Minas. O desafio é criar e implementar políticas públicas que os estimulem a permanecer em terras mineiras, ao invés de trocá-las pelos benefícios ofertados por outros estados, principalmente São Paulo.
De acordo com o Portal da Transparência do Governo de Minas Gerais, neste ano, até a última quinta-feira, a Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude havia repassado R$ 1.516.797,45 diretamente aos atletas de base. O valor foi transferido por meio das rubricas Apoio a atletas profissionais, Bolsa-Atleta, Desenvolvimento de polos esportivos e Geração Esporte - iniciação esportiva no contra-turno escolar.
O montante corresponde a 2,8% da despesa total da pasta até a data apontada, que foi de R$ 53.577.060,37. A maior parte dos recursos da secretaria foram gastos em obras, principalmente no estádio Independência (R$ 16.863.190,34), em apoio a obras esportivas de prefeituras municipais (R$ 12.674.241,81) e no próprio CTE (R$ 11,8 milhões) – gastos também com a construção do Parque Aquático. O restante das despesas foi para a manutenção da pasta e eventos esportivos, dentre outros.
Agora, com a construção da pista de atletismo do CTE, a expectativa de atletas, técnicos e profissionais do meio esportivo é de que mais recursos públicos estaduais sejam destinados à formação e manutenção da base esportiva no Estado. Atualmente, 127 atletas de Minas Gerais recebem o auxílio da Bolsa-Atleta estadual, que varia entre R$ 350 e R$ 1.250. Desses, 35 são do atletismo.
Acúmulo
Um dos maiores impedimentos para que competidores que começam a se destacar em Minas fiquem no Estado é a proibição do acúmulo de incentivos (Bolsa-Atleta) estadual, federal e o patrocínio individual aos esportistas. A determinação é da Lei 17.803, de 15 de outubro de 2008, que instituiu o Bolsa-Atleta em território mineiro.

 

Bom desempenho de 19 brasileiros no Mundial de Juvenis

Na melhor campanha da Seleção de Juvenis em um Campeonato Mundial da categoria até 19 anos, 19 atletas brasileiros conseguiram bons resultados na 14ª edição do evento, disputado no Estádio Olímpico de Montjuic, em Barcelona, na Espanha. O País colocou atletas no pódio em quatro provas, com a conquista de uma medalha de ouro e três de bronze.

Abaixo, o desempenho de cada atleta da equipe.

Thiago Braz da Silva
 Conquistou o título do salto com vara e melhorou o recorde brasileiro com 5,55 m - o anterior era dele mesmo, com 5,35 m, marca obtida em 12 de maio deste ano em São Paulo (SP). Superou quatro vezes seu recorde anterior, ao saltar sucessivamente 5,40 m - 5,45 m - 5,50 m - 5,55 m.

Tamiris de Liz
 Foi ao pódio em duas provas. Foi bronze nos 100 m com 11.45 - fez 11.42 na semifinal, novo recorde pessoal - o anterior era 11.43, feito em Medellín (COL) em 23 de setembro de 2011. Também ganhou a medalha de bronze no revezamento 4x100 m com 44.29. Nos 200 m, chegou à fase semifinal.

Tamara Alexandrino de Souza
 Ganhou a medalha de bronze no heptatlo com 5.900 pontos, novo recorde sul-americano - o anterior era 5.763 pontos e pertencia a Vanessa Spinola, feito em 31 de maio de 2009, em Bragança Paulista (SP). Sua melhor marca pessoal era 5.548 pontos, feita em Barquisimeto (VEN), em 10 de junho deste ano.

Jéssica Carolina Alves dos Reis
 Fechou o 4x100 m ganhador da medalha de bronze com 44.29 e foi finalista no salto em distância - foi a 6º lugar com 6,51 m.

Nathalia Fernanda Braga da Rosa
 Ganhou bronze no revezamento 4x100 m com 44.29. Nos 200 m, alcançou a fase semifinal e marcou 24.43.

Camila Aparecida de Souza
 Integrou o revezamento 4x100 m que conquistou o bronze com 44.29. Disputou a preliminar dos 100 m e marcou 12.00.

Henrique da Silva
 Chegou à final do salto triplo ao marcar 15,81 m na qualificação, recorde pessoal (o anterior era 15,75 m e fora obtido em Maringá, em 16 de junho. Na final foi o 5º com 16,04 m, novo recorde pessoal.

Felipe Lorenzon
 Foi à final do lançamento do disco, chegou ao 5º lugar com 61,18 m - novo recorde pessoal (o anterior era 59,09 m e fora marcado em Maringá, em 16 de junho último).

Rodrigo Gomes Rocha
 Integrou o 4x100 m finalista com 39.75 (7º lugar). Na preliminar, a equipe marcou 39.29, novo recorde sul-americano juvenil - o anterior era 39.63, estabelecido pela seleção brasileira em 28 de setembro de 2009 em Medellín (COL). Nos 100 m, disputou a fase preliminar e marcou 10.78.

Yuri de Lima Monteiro
 Finalista no 4x100 m com 39.75 (7º lugar) - integrou a equipe que, na fase preliminar, marcou novo recorde sul-americano com 39.29. Nos 100 m, marcou 10.78 na fase preliminar.

Leandro Pitarelli de Araújo
 Foi finalista no 4x100 m com 39.75 (7º lugar) - na fase preliminar, fez parte da equipe que estabeleceu novo recorde sul-americano com 39.29. Nos 200 m, disputou a fase preliminar e marcou 21.62.

Renato de Oliveira Santos Júnior
 Foi finalista no 4x100 m com 39.75 (7º lugar) - na fase preliminar, fez parte da equipe que estabeleceu novo recorde sul-americano com 39.29.

Tiago da Silva
 Foi finalista no salto em distância - 10º com 7,29 m (marcou 7,54 m na qualificação).

Felipe Vinícius dos Santos
 Foi o 11º no decatlo, com 7.280 pontos, recorde pessoal - o anterior era 7.216 pontos e fora conseguido em Maringá, em 17 de junho deste ano.

Kauam Kamal Aleixo Bento
 Foi à final do triplo com um salto de 15,91 m (vento de 3.0 m/s). Foi o 12º na final.

Thais Vides
 Disputou a preliminar do 4x100 m, quando a equipe marcou 44.79 e obteve a qualificação para a final.

Lucas Silva Carvalho
 Fez a preliminar dos 110 m com barreiras em 13.89 e passou à semifinal, quando marcou 13.93.

Flávia Maria de Lima
 Alcançou a fase semifinal dos 800 m e marcou 2:07.03 (fez 2:07.78 na preliminar).

Daniella Mieko Nisimura
 Disputou a prova de qualificação do lançamento do dardo e marcou 49,72 m. Melhorou seu recorde pessoal que era 49,50 m e fora estabelecida em Maringá, em 16 de junho último.

Demais atletas
Os demais atletas da equipe do Brasil disputaram a primeira fase em suas provas. Higor Silva Alves (salto em distância) 7,26 m Nelson Henrique Gonçalves Fernandes (arremesso do peso) 18,08 m Alex Castro Sales (arremesso do peso) 18,19 m Paulo Enrique Alves da Silva (lançamento do dardo) 66,43 m Ioran Etchechury (1.500 m) 3:55.15 Wesley Diego Martins (400 m com barreiras) 52.41 Josué Lima da Costa (salto em altura) 2,05 m Almir Cunha dos Santos (salto em altura) 2,10 m Andressa Moreira Fidelis (salto em distância) 5,94 m. Bruno Fidelis não completou a marcha 10.000 m. Luis Gabriel da Silva e Ricardo Mário de Souza foram reservas do revezamento 4x100 m.

Brasileiro termina em 5º no salto triplo do Mundial de Juvenis 

Fonte: CBAt
A seleção brasileira de Atletismo despediu-se do 14º Campeonato Mundial de Juvenis, realizado no Estádio Olímpico de Montjuic, em Barcelona, na Espanha, com o 5º lugar no salto triplo, classificação obtida pelo paulista Henrique da Silva, com a marca de 16,04m, recorde pessoal e melhor resultado de um brasileiro na categoria em 2012.

Nascido na cidade de Junqueirópolis, no dia 06 de fevereiro de 1993, Henrique, treinado por Aristides Junqueira, em São José do Rio Preto, melhorou em nada menos do que 23 centímetros seu recorde pessoal na grande final da prova. Ele conseguiu 16,04 em sua primeira tentativa, com vento de 1.2.

O outro brasileiro finalista não repetiu seus melhores resultados. Kaum Bento terminou em 12º lugar, com 14,58 m (2.3).

A medalha de ouro foi conquistado pelo cubano Pedro Pichardo, com 16,79 m (-0.6), seguido pelo russo Artem Primak, com 16,60 m (-0.2) e de Latario Collie-Minns, das Bahamas, com 16,37 (0.8).

O Brasil terminou a competição para atletas até 19 anos com quatro medalhas, uma de ouro e três de bronze, na melhor campanha da história na competição. O País ficou na 13ª colocação, entre os 180 participantes.

Brasil faz seu melhor Mundial de Juvenis em Barcelona

Com a última rodada a ser disputada, e com dois brasileiros qualificados para a final do triplo, o Brasil já pode comemorar seu melhor resultado geral, em 14 edições do Campeonato Mundial de Atletismo de Juvenis. A competição, para atletas com até 19 anos, acontece no Estádio Olímpico de Montjuic, em Barcelona, na Espanha.

No Quadro de Pontos, que considera atletas colocados entre os oito primeiros de cada prova, o Brasil está em 10º lugar, com 35 pontos (64 países já marcaram pontos). Os brasileiros estão à frente, entre outros, de tradicionais forças do Atletismo, caso de Cuba, França, Japão, Espanha e África do Sul.

No Quadro de Medalhas, depois de cinco dos seis dias de disputas, a Seleção Nacional já conquistou quatro pódios e ocupa o 13º lugar. A equipe já ganhou uma medalha de ouro, com Thiago Braz, no salto com vara. E mais três de bronze: uma como Tamara Alexandrino no heptatlo, uma com Tamiris de Liz nos 100 m e outra no 4x100 m feminino. O quarteto teve a própria Tamiris, além de Nathália da Rosa, Camila de Souza e Jéssica Reis. Jéssica também foi finalista no salto em distância, com o 6º lugar.

Nada menos que 16 países conquistaram ao menos um ouro, sendo que 41 nações colocaram atletas no pódio. O Brasil está à frente da China, Austrália, Canadá, Polônia, Espanha, África do Sul, Belarus, entre outros.

"Foi um grande resultado da equipe", comemorou Roberto Gesta de Melo, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). "Além dos quatro pódios conquistados a jornada de sábado, faltando ainda a rodada final, sete atletas estabeleceram recordes pessoais, mais a equipe masculina do 4x100 m. Oito foram finalistas em provas individuais, além das duas equipes de revezamento 4x100 m. Isso mostra os acertos das ações da CBAt, sejam com o Programa Caixa de Apoio a Jovens Talentos, com os campings de treinamento e competições para as categorias, as clínicas para treinadores e atletas das categorias de base, além do trabalho nos Centros de Treinamentos, que a Confederação mantém com patrocínio da Caixa, apoio do Ministério do Esporte e parceria com entidades como o Sesi/Fiemg e a Unifor", lembrou o dirigente.

No total, 14 atletas da equipe foram finalistas, sendo oito em provas individuais, e os demais, nos revezamentos 4x100 m, masculino e feminino. Duas atletas - Tamiris de Liz e Jéssica Reis - foram finalistas em provas individuais e no 4x100 m.

Os finalistas
Thiago Braz (salto com vara) Tamiris de Liz (100 m e 4x100 m) Tamara Alexandrino (heptatlo) Rodrigo Rocha, Leandro Pitarelli, Yuri Monteiro e Renato Santos Júnior (4x100 m) Jessica Reis (salto em distância e 4x100 m) Felipe Lorenzon (lançamento do disco) Henrique da Silva e Kauam Bento (salto triplo) Tiago da Silva (salto em distância) Nathália da Rosa e Camila de Souza (4x100 m feminino). Além de Felipe Vinícius, que foi o 11º colocado no decatlo.

Três outros atletas chegaram à fase semifinal
 Nathália da Rosa (200 m), Lucas Carvalho (110 m com barreiras) e Flávia Maria de Lima (800 m). Thais Vides disputou a preliminar do 4x100 m feminino e ajudou a equipe a ganhar um lugar na final.

Foram estabelecidos dois recordes sul-americanos
 no heptatlo, por Tamara Alexandrino, e no 4x100 m (na preliminar), por Leandro Pitarelli, Rodrigo Rocha, Yuri Monteiro e Renato Santos Júnior. Houve um recorde brasileiro, por Thiago Braz, no salto com vara.

Oito novos recordes foram alcançados
Além de Tamara Alexandrino, 4x100 m masculino e Thiago Braz, ainda marcaram novos recordes pessoais, outros sete melhoraram seus recordes pessoais: Tamiris de Liz (100 m), Felipe Lorezon (lançamento do disco), Henrique da Silva (salto triplo), Felipe Vinícius dos Santos (decatlo), Daniela Nisimura (lançamento do dardo).

Equipe feminina do 4x100 m do Brasil ganha bronze no Mundial de Juvenis

Fonte: CBAt
A seleção brasileira feminina do revezamento 4x100 m conquistou 14 a medalha de bronze do Campeonato Mundial de Atletismo de Juvenis, no Estádio Olímpico de Montjuic, em Barcelona, na Espanha.

As velocistas Camila de Souza, Tamiris de Liz, Nathalia Rosa e Jéssica Reis, pela ordem, completaram os 400 m em 44.29. Os Estados Unidos ficaram com o ouro, com 43.89, e a Alemanha, com a prata, com 44.24.

As brasileiras se classificaram para a final com o quinto melhor tempo das semifinais, com 44.79. A equipe sofreu apenas uma mudança com a entrada de Jéssica Reis no lugar de Thais Vides. Jéssica, aliás, fechou muito bem o revezamento e por muito pouco não alcançou a Alemanha na chegada para ficar com a prata.

Com o resultado, a catarinense Tamiris de Liz, bronze nos 100 m, termina o Mundial com duas medalhas. O Brasil ganhou ainda ouro com o paulista Thiago Braz no salto com vara e o bronze com a carioca Tamara Alexandrino de Sousa, no heptatlo.

O Brasil já havia conquistado o bronze no 4x100 m feminino no Mundial de Juvenis de Bydgoszcz, na Polônia, em 2008, com
Barbara de Oliveira, Barbara Leôncio, Luana Correa e Rosângela Santos.

No revezamento masculino 4x100 m, a equipe brasileira, que quebrou na sexta-feira o recorde sul-americano da prova, com 39.29, acabou em 7º lugar na final, com 39.75. A equipe teve Leandro Pitarelli, Yuri Monteiro, Renato dos Santos e Rodrigo Rocha.

Os Estados Unidos ficaram com a medalha de ouro, com 38.67, seguidos da Jamaica, com 38.97, e do Japão, com 39.02.

Tamara conquista bronze no heptatlo no Mundial de Barcelona

Fonte: CBAt
A carioca Tamara Alexandrino de Sousa conquistou a medalha de bronze do heptatlo, com 5.900 pontos, no Campeonato Mundial de Atletismo de Juvenis, em Barcelona, na Espanha. Foi a terceira medalha do Brasil na competição, que já havia ganho bronze com a catarinense Tamaris de Liz nos 100 m e ouro com o paulista Thiago Braz no salto com vara.

Esta já é a melhor campanha do Brasil em toda a história da competição, que está em sua 14ª edição.

Tamara, que liderou boa parte da competição, estabeleceu novo recorde sul-americano da categoria, que pertencia a Vanessa Spindola, com 5.763 pontos, desde o dia 31 de maio de 2009. A cubana Yorgelis Rodriguez ficou com o ouro, com 5.966, enquanto a húngara Xenia Krizsan assegurou a prata, com 5.957 pontos. As duas só superaram a brasileira na classificação geral na última prova da especialidade, os 800 m.

Uma das maiores promessas do Atletismo brasileiro, Tamara, de 19 anos, evoluiu muito no heptatlo. Um exemplo disso é que seu recorde pessoal era de 5.548 pontos, obtidos na conquista da medalha de bronze do Campeonato Ibero-Americano da Venezuela, no início de junho, na cidade de Barquisimeto.

A atleta carioca disputou os 100 m com barreiras na Olimpíada da Juventude de Cingapura, em 2010, e ganhou ouro no heptatlo no Pan de Marimar, em 2011, nos Estados Unidos.

Salto em distância
Jéssica Carolina dos Reis disputou a final do salto em distância nesta sexta-feira. A atleta saltou 6,51 m (1.6) e ficou na sexta posição. A campeã da prova foi a britânica Katarina Thompson, com 6,81 m (2.5), seguida pela alemã Lena Malkus, com 6,80 m (2.7).

Thiago Braz conquista a medalha de ouro no Mundial de Juvenis

Fonte: CBAt
Esforço não faltou para o paulista Thiago Braz, de 18 anos, que ganhou a medalha de ouro na prova do salto com vara do Campeonato Mundial de Atletismo de Juvenis, nesta quinta-feira 12, no Estádio Olímpico de Montjuic, em Barcelona, na Espanha. Foi a segunda medalha brasileira na competição, que na quarta-feira havia ganho bronze com a catarinense Tamaris de Liz nos 100 m.

Para garantir o campeonato mundial, Thiago, nascido na cidade de Marília, quebrou nada menos do que quatro vezes o seu recorde brasileiro juvenil. Ele entrou na prova com 5,35 m, como melhor resultado pessoal, e superou o sarrafo em 5,40 m, 5,45 m, 5,50 m e 5,55 m, sua nova marca.

Depois de assegurar o ouro, o atleta da BM&FBovespa, orientado pelo brasileiro Élson Miranda e pelo ucraniano Vitaty Petrov, tentou ainda ultrapassar a marca de 5,65 m, falhando nas três tentativas.

Medalha de prata na Olimpíada da Juventude de Cingapura, em 2010, e ouro no PAN Juvenil de Miramar, dos Estados Unidos, em 2011, Thiago é companheiro de treinamento de Fabiana Murer, campeã mundial indoor e ao ar livre do salto com vara.

Thiago passou de primeira a marca de 5,55 m, colocando pressão sobre os adversários, e depois optou por ir direto aos 5,65 m. O croata Ivan Horvat ficou com a prata, e o canadense com o bronze - os dois também com 5,55 m, depois de falharem nos 5,60 m.

"O Thiago vinha muito bem e tinha confiança de que poderia saltar mais de 5,50 m. Isso não era problema para ele e por isso mostrou toda a tranquilidade do mundo na prova", comemorou o treinador Elson Miranda. "Foi mais uma grande conquista para o atletismo brasileiro e isso me deixa muito feliz."

Thiago Braz ficou concentrado mais de um mês no Centro de Treinamento de Formia da IAAF, na Itália, numa preparação exclusiva para o Mundial de Barcelona. Ele recebeu a orientação de Elson e de Petrov, que foi treinador dos recordistas mundiais Sergei Bubka e de Yelena Isinbayeva. Thiago abriu mão até do Troféu Brasil/Caixa para treinar para a brilhante conquista desta quinta-feira.

Em uma de suas últimas visitas ao Brasil, Petrov, consultor-técnico da CBAt, disse que Thiago tem potencial para superar os 6,00 m. Ele deu uma amostra disso em Montjuic, palco do torneio de Atletismo da Olimpíada de 1992.

Disco - Na final do lançamento do disco masculino, o catarinense Felipe Lorenzon foi o 5º colocado com 61,18 m, recorde pessoal. O ouro ficou com o jamaicano Fedrick Dacres, com 62,80 m.

Nos 200 m feminino, Tamiris de Liz e Nathalia da Rosa correram a semifinal. Tamiris terminou em 5º na Série 1, com 24.03, e Nathália ficou em 8º na Série 3, com 24.43, seu melhor resultado na prova, resultados que não garantiram participação na final da prova.

Felipe Vinícius marca 7.280 pontos no decatlo no Mundial de Juvenis

 
Fonte: CBAt
Após dois dias e a disputa das 10 provas do decatlo, Felipe Vinícius dos Santos somou 7.280 pontos e ficou na 11ª colocação no Campeonato Mundial de Juvenis, na cidade espanhola de Barcelona.

A marca se constitui em novo recorde pessoal do brasileiro, que em 2011, no Mundial de Menores em Lille, na França, ganhou bronze no heptatlo. O recorde pessoal de Felipe Vinícius era 7.216 pontos. O norte-americano Gunnar Nixon foi o campeão com 8.018 pontos.

Na final do salto em distância, Tiago da Silva saltou 7,29 m (-0.7) e ficou na 10ª colocação. O ganhador da medalha de ouro foi Sergey Morgunov, com 8,09m (0.4). Lucas Carvalho disputou a semifinal dos 110 m com barreiras, correu a Série 3, fez 13.93, ficou na 7ª colocação e não passou para a final. Na qualificação do salto em altura, Almir Santos fez 2,05 m e terminou em 13º no Grupo A e Josué da Costa saltou 2,10 m foi o 12º no Grupo B - eles não avançaram à final.

Tamiris de Liz ganha bronze nos 100 m no Mundial de Juvenis

Fonte: CBAt
Com 16 anos, ainda na categoria menor, a catarinense de Joinville Tamiris de Liz levou o Brasil ao pódio, no segundo dia do Campeonato Mundial de Juvenis, que é disputado em Barcelona, na Espanha. No belo Estádio Montjuic, palco do torneio de Atletismo da Olimpíada de 1992, Tamiris, embora competindo numa categoria de idade superior à sua, conquistou a medalha de bronze nos 100 m, com o tempo de 11.45 (vento a de 1.7 m/s).

Mesmo sem repetir a marca da semifinal, quando fez 11.42 (recorde pessoal), a jovem revelação brasileira ficou atrás apenas da favorita, Antonique Strachan, das Bahamas, que marcou 11.20 (recorde do Campeonato) e ganhou a medalha de ouro, e de Nimet Karakus, da Turquia, medalha de prata, com 11.36. Detalhe importante: Antonique já tem 18 anos e Nimet, 19.

Embora jovem, Tamiris de Liz tem uma carreira consistente nas categorias menor (até 17 anos) e juvenil (até 19 anos). Em Lille, na França, no ano passado, aos 15 anos, ela já havia sido finalista nos 100 m no Mundial de Menores, ao ficar em 6º lugar. Também em 2011, venceu os 100 m e 200 m Sul-Americanos de Juvenis em Medellín, na Colômbia. E ganhou as duas provas no Campeonato Brasileiro/Caixa Sub 23, em São Paulo.