Nuzman Deve Estar Fritando Marcus Vinícius Freire.

Volta e meia perguntam porque Nuzman afastou Marcus Vinícius Freire da chefia das delegações olímpicas e panamericanas. Minha análise é que Nuzman quer diminuir a visibilidade de Marcus Vinícius
.
Quando a gestão Nuzman começou a fazer água e receber pesadas críticas de diversas vertentes, que pediam sua saída, notem que o nome de Marcus Vinícius surgiu como possível substituto do Pajé Olímpico. Marcus Vinícius apareceu como alguém com bom trânsito entre atletas e Confederações, que poderia fazer uma transição tranquila.

No momento em que o nome de Marcus Vinícius reverberou na imprensa, Nuzman deve ter ficado extremamente incomodado. Nuzman é patologicamente vaidoso, sempre preocupado com “o que será que vão pensar de mim.” Nuzman fica muito contrariado se ele percebe que alguém pode brilhar mais do que o próprio, se é que Nuzman tem algum tipo de luminosidade positiva. Mas o fato que, eu acho, Nuzman quis mostrar que Marcus Vinícius não é tão forte assim. E destitui-o das chefias das missões brasileiras. Quem conhece Nuzman sabe que minha análise faz sentido. Não haveria razões para Marcus Vinícius ser defenestrado dessas importantes atribuições.

Nuzman também não pode simplesmente livrar-se de Freire. Marcus Vinícius ainda ocupa um cargo crucial no COB. Ele também era diretor no Brasil da AON Seguros, a empresa que fazia os seguros das missões olímpicas e panamericanas, sem licitação pública, ao mesmo tempo em que era membro da Assembléia Geral do COB. Um evidente conflito de interesses.

Por isso Nuzman sabe que não é bom brigar com Marcus Vinícius Freire.

Brasil conquista o título do Sul-Americano de Menores

O Brasil confirmou o seu amplo favoritismo e conquistou o título do 21º Campeonato Sul-Americano de Atletismo de Menores, encerrado na cidade de Mendoza, na Argentina.

A equipe brasileira somou 372 pontos (195 no masculino e 177 no feminino), mais do dobro da Argentina, que ficou em segundo lugar, com 184,5 (77,5 entre os homens e 107 entre as mulheres).

No quadro geral de medalhas, a seleção nacional também mostrou o grande potencial de seus atletas na categoria de 15 a 17 anos, conquistando 42 pódios, sendo 13 de ouro, 10 de prata e 19 de bronze. A Colômbia ficou em segundo lugar, com 12 medalhas (5, 6 e 2), seguida da Argentina, com 13 (5, 4 e 4).

A competição reuniu 440 atletas (237 homens e 203 mulheres) de 11 países, sendo 10 da América do Sul e a Costa Rica, convidada pela Confederação Sul-Americana de Atletismo (Consudatle), durante os três dias de provas na recém-inaugurada pista do Parque San Martín.

A participação brasileira foi muito consistente e ultrapassou até a expectativa dos próprios treinadores. Entre os destaques da equipe estiveram Ana Paula Caetano de Oliveira e Thiago Júlio Alfano Moura, no salto em altura, Tamiris de Liz, nos 100 m (ela foi poupada do revezamento medley e dos 200 m por recomendação médica), Jefferson de Carvalho Santos, no octatlo, João Gabriel Bento, nos 110 m com barreiras, Izabela Rodrigues da Silva, no peso e no disco, Gabriele Sousa dos Santos, no distância e no triplo, e Mateus Daniel de Sá, no salto triplo, além dos integrantes do revezamento medley masculino.

Formada por Jonatas Rodrigues, Vítor Hugo dos Santos, Gabriel dos Santos e Rafael Lourenço Peres, a seleção do revezamento medley do Brasil ganhou a medalha de ouro na última prova da competição, com o tempo de 1:55.50. Com esta marca, a equipe assumiu a liderança no Ranking Mundial da categoria, que estava com a Ucrânia, com 1:55.52.

Outro resultado expressivo foi obtido por Jefferson de Carvalho Santos, ganhador da medalha de ouro no octatlo. Ele superou a barreira dos 6.000 pontos e manteve o terceiro lugar no Ranking Mundial da IAAF. Jefferson somou 6.141 pontos e o seu recorde pessoal anterior era de 5.927.

Na quinta e última etapa do torneio, o Brasil ganhou outras três medalhas de ouro, com Thiago André, nos 3.000 m (8:34.47), Mateus Adão de Sá, no salto triplo (15,26 m e 0.7 de vento), e com Ana Karolyne Silva, nos 800 m (2:12.60).

Classificação final por pontos

1-Brasil - 372
2-Argentina - 184,5
3-Chile - 158
4-Colômbia - 125
5-Venezuela - 122
6-Peru - 82,5
7-Uruguai - 40
8-Panamá - 23
9-Bolívia - 19
10-Paraguai - 11

Quadro final de medalhas

Brasil - 42 (13 de ouro, 10 de prata e 19 de bronze)
Colômbia - 12 (5, 6 e 2)
Argentina - 13 (5, 4 e 4)
Venezuela - 10 (3, 5 e 2)
Peru - 7 (3, 2 e 2)
Chile - 13 (2, 7 e 4)
Panamá - 2 (2, 0 e 0)
Uruguai - 4 (1, 3 e 0)
Bolívia - 2 (1, 0 e 1)
Paraguai - 1 (1, 0 e 0)

Toninho Fernandes passa o cargo para Mauro Chekin na FPA

Fonte: CBAt
Em fevereiro de 2012, a Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Atletismo elegeu José Antonio Martins Fernandes presidente da entidade para a gestão que terá início no primeiro trimestre de 2013. A eleição, um ano antes da posse, permitiu que Toninho Fernandes, como é conhecido, e seus colaboradores pudessem entrar em contato com a administração atual da CBAt, liderada por Roberto Gesta de Melo.

Paralelamente, Toninho passou a cuidar também da mudança na direção da Federação Paulista de Atletismo, entidade que presidia desde 2000. Ele transmitiu o cargo para o novo presidente da FPA, Mauro Roberto Chekin, que já exerceu a função de secretário de esportes de São Caetano do Sul, cidade do ABC paulista e grande força do Atletismo nacional.

Toninho se despediu da presidência da Federação desejando ao sucessor que possa ampliar a busca por talentos na escola, por meio do trabalho dos Centros de Excelência no Esporte (CEE). O novo presidente disse que buscará a instalação de novas unidades do projeto.

Nelson Gil, antigo coordenador de esportes do Estado será o 1º vice-presidente, e a atleta olímpica Elisângela Adriano, 15 vezes campeã sul-americana do arremesso do peso e do lançamento do disco, será a 2ª vice-presidente.

Prestigiaram a solenidade, realizada no Ibirapuera, entre outros, o secretário de Esporte do Estado, José Benedito Pereira Fernandes, e o titular do cargo na capital, Antonio Moreno Neto. A campeã olímpica do salto em distância em Pequim 2008, Maurren Maggi, e a campeã mundial do salto com vara em Daegu 2011, Fabiana Murer, também estiveram presentes.

Demolição do Estádio "Célio de Barros"

O Presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo, e os medalhistas olímpicos do Rio de Janeiro, Robson Caetano da Silva e Arnaldo de Oliveira Silva, tomando conhecimento de edital do Governo do Estado do Rio de Janeiro que trata, entre outros assuntos, da demolição do Estádio de Atletismo "Célio de Barros", patrimônio do desporto base nacional, até recentemente tombado, apresentam as seguintes considerações:

1. É inaceitável, para a comunidade atlética nacional, a demolição do "Célio de Barros", sem que, COM ANTERIORIDADE, seja erigida uma nova praça de esportes para o Atletismo da cidade do Rio de Janeiro.

2. O simples comprometimento de qualquer Empresa, eventualmente responsável pela exploração futura do atual complexo do Maracanã, de que construirá novas instalações para a prática do Atletismo não é suficiente para garantir esse novo espaço. Faz-se absolutamente fundamental que a demolição do "Célio de Barros" só ocorra após o término da nova obra. Cláusula nesse sentido deve constar EXPLICITAMENTE no instrumento de concessão.

3. Aproveitando este momento de discussão sobre o uso de instalações desportivas construídas com recursos públicos, seria desejável que o Exmo. Sr. Prefeito do Rio, Dr. Eduardo Paes, verificasse a possibilidade de rever os termos da concessão do Estádio João Havelange para o Clube Botafogo de Futebol e Regatas, de modo a permitir a utilização de sua pista externa para a implantação de programas de desenvolvimento do Atletismo, já que Entidades e desportistas não foram consultados à época da cessão. Evidentemente, sem prejuízo da agremiação que explora aquele próprio público.

4. Essa posição da CBAt será encaminhada às autoridades competentes.