Almir Júnior obtém qualificação para o Mundial de Birmingham

Fonte: CBAt
Almir Cunha dos Santos, da Sopiga (RS), venceu neste sábado (dia 13) a prova do salto triplo do Meeting Internacional Doug Raymond Invitation, na cidade de Kent, em Ohio, nos Estados Unidos. Ele obteve a marca de 17,06 m, superando o índice exigido pela IAAF (17,05 m) para o Campeonato Mundial Indoor de Birmingham, na Grã-Bretanha, que será disputado de 1º a 4 de março.

De acordo com informações passadas pelo treinador José Haroldo Loureiro Gomes, o Arataca, também diretor Técnico da CBAt, Almir assumiu a liderança do Ranking Mundial Indoor da temporada da IAAF. O segundo colocado da prova foi o norte-americano A J Stevens, com 16,42m.

"Estou muito feliz pela marca, pelo índice e claro pela colocação no Ranking, mas muito feliz também pelo apoio que recebo da Sogipa", disse Almir Junior, por telefone. Ele ganhou o apelido de Almir Junior por ter o mesmo nome do pai.

O saltador nasceu a 4 de setembro de 1993, na cidade de Matupá, no Mato Grosso, mas há 7 anos é treinado por Arataca, em Porto Alegre. Almir terminou 2017 na liderança do Ranking Brasileiro da CBAt no salto triplo, com o marca de 16,92 m, obtida no dia 18 de dezembro, em Porto Alegre.

O gaúcho Samory Uiki, na mesma competição, ficou na segunda colocação no salto em distância com 7,43 m. O vencedor foi o norte-americano Maike Hartfield (7,85 m). Também competiu nos Estados Unidos neste fim de semana Thais Lindemayer no salto com vara. Foi no Meeting Internacional Holiday Invite, na cidade de Lincoln, em Nebraska. Thaís ficou em quinto lugar, com 3,50 m. Os dois atletas também são da Sogipa.

Brasil tem cinco atletas qualificados para o Mundial de Atletismo Indoor



Fonte: CBAt
Cinco atletas brasileiros estão qualificados para representar o País no Campeonato Mundial de Atletismo Indoor, que será disputado de 1º a 4 de março, na cidade de Birmingham, na Grã-Bretanha. O prazo para a obtenção de índices, segundo os critérios fixados pela Confederação Brasileira de Atletismo, vai até o dia 19 de fevereiro.

Os atletas pré-qualificados são Thiago Braz da Silva (Pinheiros), no salto com vara Darlan Romani (B3 Atletismo), no arremesso do peso Rosangela Cristina Oliveira Santos (Pinheiros), nos 60 m Leticia Cherpe de Souza (Orcampi Unimed), nos 400 m e Nubia Aparecida Soares (B3 Atletismo), no salto triplo.

No calendário de competições, a CBAt marcou a realização do Desafio Brasil Indoor para o dia 17 de fevereiro, na pista coberta do Centro de Treinamento da B3, em São Caetano do Sul (SP). Esta deverá ser a última oportunidade de os atletas tentarem as marcas mínimas fixadas pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF).

Levando-se em os Jogos Mundiais de Indoor de Paris 1985, que inaugurou a história da competição, o Mundial de Birmingham será o 19º da história. Em todo esse tempo, o Brasil conquistou 15 medalhas, sendo quatro de ouro, cinco de prata e seis de bronze. O maior vencedor brasileiro é Mauro Vinicius da Silva, o Duda, bicampeão do salto em distância: Istambul 2012 e Sopot 2014.

Fabiana Murer na Comissão de Atletas da IAAF

Fonte: CBAt
O Brasil continua representado na Comissão de Atletas da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo). Nesta quinta-feira (dia 11), a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) recebeu comunicado oficial, assinado pelo CEO da IAAF, Olivier Gers. A nota confirma a presença da paulista de Campinas, Fabiana de Almeida Murer, no colegiado.

Fabiana já fez parte da Comissão no período anterior (2016/2017) e agora terá novo mandato até dezembro de 2019.

Campeã mundial do salto com vara indoor (Doha 2010) e ao ar livre (Daegu 2011), a atleta paulista, nascida em Campinas, de 37 anos, deixou as competições após a Olimpíada do Rio 2016.

Casada com seu antigo treinador, Elson Miranda de Souza, deu à luz a sua primeira filha (Manuela), em 2017. Ela continua ligada ao esporte, como dirigente da B3 Atletismo e como membro do Conselho de Direção da CBAt.

Entre os 18 membros da Comissão há outros atletas consagrados, como a ex-maratonista britânica Paula Radcliffe, o veteranno velocista caribenho Kim Collins (São Cristóvão e Nevis), a neozelandesa Valerie Adam (arremesso do peso), e Mutaz Essa Barshim (Catar), um dos grandes nomes do salto em altura da atualidade.

A COMUNIDADE DO ATLETISMO TEM MEMÓRIA, NÃO TENTEM NOS ILUDIR, NEM NOS SUBESTIMAR "PALAVRAS ESCRITAS NÃO MORREM, VÃO PARA O ACERVO HISTÓRICO."
 quase quatros anos participamos de uma solenidade que poderia, mas poderia mesmo mudar os rumos de nosso atletismo. Mais de 200 convidados entre atletas, dirigentes, políticos, artistas e admiradores, presenciaram discursos entusiasmantes e animadores:
...Continuidade e novos ares - Mauro Chekin prometeu seguir a filosofia da gestão anterior e ampliar a prática da modalidade nas escolas, trabalho que teve início com Toninho na FPA. O novo representante da entidade paulista pretende entregar, até o fim do mandato, mais 10 unidades do Centro de Excelência Esportiva (CCE), referência na formação de novos atletas e que tem o apoio do Governo do Estado. "O projeto corre muito bem e não tem o que mudar, apenas ampliar. Já em 2013, a ideia é atingir 18 núcleos do CEE no Estado. Outro objetivo é aparelhar ainda mais as pistas e centros para desenvolver cada vez mais a modalidade" (ZDL, 2012)...
...Palavra de atletas - Elisângela Adriana, medalhista pan-americana no lançamento do disco, tomou posse como vice-presidente da FPA. A atleta espera levar sua experiência nas pistas para a administração e ser uma interface na federação para os competidores. "Eu tenho uma visão na prática e, às vezes, o atleta tem um pequeno problema que eu posso ajudar a resolver de maneira mais rápida dentro da entidade", explicou Elisângela, que além do cargo, treina todos os dias (ZDL, 2012)...
...A diretoria da Federação Paulista de Atletismo já trabalha para implementar as novas ações para 2013 e, um dos objetivos para a próxima temporada é transformar a modalidade em um show para o público que frequenta as pistas. Baseado no que ocorre nos esportes americanos, a entidade quer levar os principais ídolos como Fabiana Murer e Maurren Maggi para as provas, principalmente no interior, e tornar os eventos mais atraentes. Para gerar mais interesse do público, os campeonatos serão mais curtos e dividirão espaço com apresentações culturais, como circo, bandas e até peças de teatros (runningnews, 2012)...
Sobre a Arbitragem, nem se falou nada, mas também houve promessas, "rodízio", "melhoria de condições" estímulo", mas, também ficou nas palavras.
 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ÁRBITROS DE ATLETISMO.


VERBAS PÚBLICAS EM CORRIDAS DE RUA, ORIGENS E DESTINOS. QUAIS SÃO AS VANTAGENS PARA OS PARTICIPANTES.
A corrida de rua se tornou ao longo das últimas duas décadas, um meio de diversão, esporte e lazer para muitos, assim como um grande negócio para empresas organizadoras. Hoje, se questiona os valores das inscrições, qualidades do "kits", segurança dos participantes e, principalmente a participação de tantos praticantes "pipocas" sem inscrições. Outro fato é o envolvimento do Estado no financiamento de corridas com a suposta justificativa de popularizar o esporte e benefícios físicos para os praticantes.
Normalmente, se existe um convênio, tem que existir uma empresa que faça acontecer e, assim como também existe uma instituição normalmente "sem fins lucrativos" que realiza a intermediação entre ela/empresa organizadora e a instituição pública/Estado, onde a primeira, dentro dos "trâmites legais", repassa as verbas a empresa ou empresas que efetivamente ofereçam as melhores condições técnicas e financeiras para organizar os eventos. Com isso, supostamente ficaria entendido que, havendo incentivo financeiro público, os custos para o praticante/beneficiário final deveria ser bem menores e, inclusive com premiação para os vencedores das diversas faixas etárias, já que essas verbas seriam para isso. Mas, será que isso ocorre mesmo?

MAS, E QUANDO ESSES "EMPREENDEDORES" BUSCAM VERBAS PÚBLICAS EM NOME DA POPULARIZAÇÃO DOS EVENTOS E DOS BENEFÍCIOS AOS PRATICANTES?
A resposta seria uma conta muito óbvia: " Verbas públicas + baixo custo para os atletas + popularização da corrida de rua para quem não pode arcar com os custo de um evento sem apoio do poder público + ganho real dos organizadores, afinal, ninguém trabalha de graça e, + prêmios para os vencedores ou por categorias" = a um grande evento onde todos, organizadores e participantes ganhariam um prêmios de participação justos.
Mas é isso ocorre na prática? Quem fiscaliza esses supostos custos para uma futura prestação de contas e auditorias junto ao poder público? E quem são os verdadeiros beneficiários desses eventos organizados com verbas públicas sob o manto de "convênios"? Será que "um kit corrida" custa R$ 80,00, 100,00, 120,00..., principalmente quando envolve com verbas públicas.

Para ilustrar os questionamentos acima, vamos transcrever alguns convênios entre o Estado, uma Federação esportiva específica e Empresas organizadoras, conforme publicações em Diário Oficial do Estado e do Município. Podemos observar que, nos exemplos abaixo, não existe ou existiu qualquer benefício para o usuário final, exceto alguma premiação para os vencedores no masculino e no feminino, ignorando-se as demais categoria por faixa etária. É justo, é moral?
50ª Prova Pedestre Gonzaguinha - R$ 78.800,00 - D.O.E (10 de dezembro de 2016) - Partes conveniadas, SELJ e FPA. Empresa beneficiada: Rodpar Lazer e Eventos;
48ª Prova Pedestre Gonzaguinha - R$ 280.840,00 - D.O.E ( 9 de dezembro de 2014) - Partes conveniadas, SELJ e FPA. Empresa beneficiada : Rodpar Lazer e Eventos;
47ª Prova Pedestre Gonzaguinha - R$ 249.580,00 - D.O.E ( 18 de dezembro de 2013) - Partes conveniadas, SELJ e FPA. Empresa beneficiada : Rodpar Lazer e Eventos;
46ª Prova Pedestre Gonzaguinha - R$ 220.000,00 - D.O.E ( 14 de dezembro de 2012) - Empresa beneficiada: Instituto Memorial do Salto Triplo*;
45ª Prova Pedestre "Gozanguinha" -  R$ 204.100,00 - D.O.E (10 de Dezembro de 2011) - Partes conveniadas, SELJ e FPA. Empresa organizadora do evento - yescom –
1º Circuito Popular de Rua do Grande ABC - R$ 839.300,00 D.O.E (20 de junho de 2013) - Partes conveniadas, SELJ e FPA. Empresa beneficiada : Rodpar Lazer e Eventos;
2º Circuito Popular de Rua do Grande ABC - R$ 1.599.520,00 D.O.E (14 de maio de 2014) - Partes conveniadas, SELJ e FPA. Empresa beneficiada : Rodpar Lazer e Eventos;
3º Circuito Popular de Rua do Grande ABC - R$ 238.060,00 D.O.E (13 de maio de 2015) - Partes conveniadas, SELJ e FPA. Empresa beneficiada : Rodpar Lazer e Eventos;

86ª Corrida Internacional de São Silvestre - Partes conveniadas, SELJ e FPA. Empresa organizadora do evento - yescom - Valor: R$ 464.400,00, ( D.O.E de 08 de Dezembro de 2010);
87ª Corrida Internacional de São Silvestre - Partes conveniadas, SELJ e FPA. Empresa organizadora do evento - yescom - Valor: R$ 450.000,00 ( D.O.E de 01 de fevereiro de 2012);

Corrida de rua Cidade Tiradentes – Partes conveniadas - SELJ e IMST- Instituto Memorial do Salto Triplo – valor : R$ 110.375,00 – ( D.O.C de 21 de Junho de 2013).
As estatísticas oficiais mostram o grande crescimento desse segmento, mesmo em momentos de crise, assim como a evolução patrimonial das empresas e empresários do setor e, como podemos observar nos eventos acima, fazemos o grande questionamentos: É justo um determinado evento com a participação 10.000, 15.000, 20.000 participantes, dezenas de patrocinadores e direitos de imagens por transmissão ter apoio financeiro do Estado ou Município sem benefício algum para o usuário final?
E o poder público, quais são os critérios de escolha e o sistema de controle? E o mais importante, qual o verdadeiro benefício para o atleta/participante? E, finalmente, o porquê de uma corrida "financiada" pelo poder público cobrar os mesmos valores de uma prova organizada e bancada por uma empresa que atua somente com os valores arrecadados com as inscrições e apoiadores/patrocinadores?
 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ÁRBITROS DE ATLETISMO.