Brasileiro Caixa Sub-20 mostra nova geração do Atletismo

Fonte: CBAt
A nova geração do Atletismo nacional terá bons representantes na disputa do Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20, que será realizado de sexta-feira (dia 7) a domingo (9), na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Vários atletas de potencial desfilarão durante os três dias de competição na pista do Centro de Atletismo Professor Osvaldo Terra.


Entre os destaques até 19 anos está, por exemplo, o carioca Derick de Souza Silva (Pinheiros), inscrito nos 100 e nos 200 m. Ele já inscreveu seu nome nas categorias de base ao conquistar a medalha de prata nos 100 m do Mundial Sub-18 de Cáli, na Colômbia, em 2015. Em 2016, terminou em sétimo lugar na final dos 100 m do Mundial Sub-20 de Bydgoszcz, na Polônia.


No Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20, ele é o recordista dos 100 m, com 10.38 (1.9), marca obtida no ano passado, também em São Bernardo. Este ano, correu a prova em 10.40 (0.8). Terminou 2016 em 20º lugar no Ranking Olímpico Sub-20 da IAAF, com 10.33 (1.9) e por isso é apontado como um velocista de futuro.

Outro nome a ser lembrado é Vinicius Rocha Moraes (IEMA), inscrito nos 100, 200, 4x100 m e 4x400 m. Ele acabou de voltar do Camping de Treinamento e de Competições promovido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), nos Estados Unidos.


Aos 17 anos, o paulista de Jundiaí terminou 2016 em sexto lugar no Ranking da IAAF Sub-18 nos 100 m, com 10.36 (1.8). 


Entre os seus principais títulos conquistados destacam-se as medalhas de ouro nos 100 e nos 200 m no Campeonato Brasileiro Caixa Sub-18 Interclubes, realizado em maio passado, em São Bernardo, e nos Jogos Mundiais Escolares, a Gymnasíade, disputada na Turquia, em julho. Ele também fez parte da Seleção que representou o Brasil no Mundial Sub-20 da Polônia, e foi semifinalista dos 200 m.


Outras atrações são Daniel Ferreira do Nascimento (Orcampi Unimed), nos 5.000 m e 10.000 m Luís Fernando Silva Pires (Pinheiros) nos 800 m e 1.500 m Eberson Matucari Silva (Cantão Atletismo), nos 100 m e no 4x100 m Murillo Albuquerque Santos (Pinheiros), no salto triplo e Mirieli Estaili da Silva Santos (ASA Sorriso), no salto em distância, salto triplo, 4x100 m e- 4x400 m, entre muitos outros.


O Congresso Técnico da competição será realizado nesta quinta-feira (6), às 15 horas, no auditório do Teatro Inezita Barroso, no Ceu Regina Rocco Casa, na Rua Tiradentes, 1.853, próximo ao estacionamento da Arena Caixa.


O Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20 - que reunirá cerca de 750 atletas de 117 clubes, de 21 Estados e do Distrito Federal - integra o Programa Caixa de Competições Nacionais 2017 da CBAt. A realização é da CBAt e da FPA, com patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio da Prefeitura Municipal de São Bernardo 

           Clubes têm direito a voz e                  

voto no Atletismo

Fonte: CBAt
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) há anos busca a transparência em sua administração. A partilha do poder com todos os segmentos do esporte no País tem sido instrumento importante na conquista deste objetivo. Desde 2010, além das Federações estaduais, também clubes, atletas, treinadores e árbitros integram a Assembleia Geral Ordinária (AGO), principal poder da entidade.


Foi uma inovação importante no panorama dos esportes olímpicos no Brasil. Na Assembleia de 2017, realizada a 31 de março em São Paulo, o número de membros foi 46 e a partir de 2018 serão 51, com a inclusão de mais cinco atletas.


No caso dos clubes, em 2010, colocou-se no estatuto da CBAt que as cinco primeiras classificadas na edição anterior do Troféu Brasil Caixa de Atletismo passariam a ser membros plenos da Assembleia.


Naquele ano, participaram estes clubes: BM&FBovespa, Rede Atletismo, EC Pinheiros, Santa Mônica e Orcampi. Aliás, BM&FBovespa, Pinheiros e Orcampi estiveram em todas as Assembleias, pois foram as únicas equipes que, de 2010 a 2016, sempre estiveram entre as cinco melhores da competição.


Destaque também para a ASA - São Bernardo do Campo, que garantiu sua posição em seis edições da AGO. A FCTE - Presidente Prudente esteve presente duas vezes. Seis clubes participaram uma vez: Rede Atletismo, Santa Mônica, Brasil Vale Ouro, IECL - Londrina, Brasil FC e Brasil Foods/ILF.


"Em 2010, quando a CBAt abriu sua Assembleia Geral, para que os representantes de todos os segmentos do Atletismo nacional, o jornal O GLOBO, do Rio de Janeiro, numa reportagem do jornalista Claudio Nogueira, chamou o fato de Sopro Renovador no esporte brasileiro", lembra o presidente da Confederação, Toninho Fernandes.


"Estávamos na administração do meu antecessor Roberto Gesta de Melo, eu participei e apoiei a proposta, como presidente da Federação Paulista", prossegue Toninho. "É muito importante isso, pois os clubes são a base do esporte no Brasil", diz Toninho.


"Acho que nossos esforços têm dado bons resultados, pois nos dois últimos anos a CBAt recebeu o prêmio SOU DO ESPORTE, como uma das cinco Confederações brasileiras com melhor administração", conclui o dirigente.

CBAt dá posse ao Comitê Feminino


Fonte: CBAt
Em todo o mundo e de forma crescente, a mulher ocupa cada vez mais espaço, em todas as atividades. No esporte não é diferente. No Brasil, por exemplo, a presença feminina tem sido cada vez mais forte nas delegações olímpicas, com o número de homens e mulheres atletas cada vez mais próximo.

Mas as mulheres não têm atuado apenas como competidoras. Elas são treinadoras, trabalham na arbitragem e ocupam cargos de direção. No Atletismo, duas ex-atletas - Schirley Batista e Wanda dos Santos - foram reeleitas para o Conselho Fiscal da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e tomaram posse na Assembleia Geral de 31 de março.

Nas pistas, Wanda e Schirley foram colegas de muitas outras atletas que representaram o Brasil em Olimpíadas, Jogos Pan-Americanos e Campeonatos Mundiais. A CBAt procura resgatar os feitos das nossas atletas e publicou o livro "Mulheres no Pódio", onde nomes históricos são homenageados, caso de Maurren Maggi, Fabiana Murer, Conceição Geremias, Esmeralda de Jesus, Aída dos Santos e Elisabeth Clara Muller, entre várias outras.

"A CBAt indica mulheres para funções de grande responsabilidade. Magnólia Figueiredo, por exemplo, para a chefia da equipe de Atletismo do PAN de Toronto, em 2015", lembra o presidente da entidade, Toninho Fernandes.

Aliás, Magnólia é membro da Assembleia Geral, como presidente da Federação do Rio Grande do Norte. Ela também é, desde 1990, recordista brasileira dos 400 m, com 50.62. Em 2004, aos 40 anos, integrou a Seleção Brasileira nos Jogos de Atenas. Ela é uma das integrantes do Comitê Feminino da Confederação, ao lado de outros quatro atletas de ponta do nosso esporte.

Maurren Maggi é outra atleta do Comitê Feminino. Ouro olímpico em Pequim 2008, ela é a recordista sul-americana do salto em distância com 7,26 m, marca feita em 1999, e tricampeã pan-americana em Winnipeg 1999, Rio 2007 e Guadalajara 2011.

Também integra o Comitê Esmeralda de Jesus, primeira brasileira campeã do PAN - nos 100 m em Caracas 1983 (ao lado de Conceição Geremias, no heptatlo). Foi recordista brasileira dos 100 m (com 11.31) e do salto em distância (6,57 m). Uma das pioneiras do triplo feminino, em 1986 foi recordista mundial com 13,68 m. "A mulher deve participar mais do esporte, é preciso ampliar sua visibilidade", disse Esmeralda, ao tomar posse.

Elisangela Adriano reinou na América do Sul por quase duas décadas no arremesso do peso e lançamento do disco. No arremesso do peso é a recordista sul-americana com 19,30 m, desde 2001. Elisangela subiu três vezes no pódio do PAN: ouro no disco em 1999, prata no peso em 2003 e bronze também no peso em 2007.

Completa a lista a amazonense Orlane dos Santos, atualmente arquiteta no Grande ABC. Orlane detém o mais antigo recorde brasileiro em provas olímpicas femininas, com 1,92 m no salto em altura, de 1989, marca obtida em Bogotá e que a classificou para a antiga Copa do Mundo, competição que marcou a reinauguração do Estádio Olímpico de Montjuic, em Barcelona.