Paulo André Camilo faz melhor marca da vida e será líder do ranking
nacional
Foram vários eventos sem ter marcas homologadas.
Com o vento acima do limite de 2,0 m/s devido às condições climáticas da
Flórida, Paulo André Camilo foi sentindo a frustração de passar o período de
camping nos Estados Unidos sem tempos que o colocassem entre os melhores do
país.
Nesta sexta-feira, no entanto, o tempo mudou, literalmente. No Tom Memorial Invitational, em Gainesville, o velocista de 18 anos cravou os 100m em 10s23, melhor marca da carreira e que lhe renderá a liderança do ranking brasileiro na temporada quando a Confederação Brasileira (CBAt) atualizar a lista.
Nesta sexta-feira, no entanto, o tempo mudou, literalmente. No Tom Memorial Invitational, em Gainesville, o velocista de 18 anos cravou os 100m em 10s23, melhor marca da carreira e que lhe renderá a liderança do ranking brasileiro na temporada quando a Confederação Brasileira (CBAt) atualizar a lista.
O jovem atleta faz parte do Projeto 10, uma série
do Esporte Espetacular que acompanha três promessas do esporte brasileiro para
melhorar o tempo nos 100m. Além de Paulo André, Derick Souza e Vitor Hugo
também estão na luta para quebrar a barreira dos 10s pela primeira vez no
atletismo brasileiro.
Estava batendo um ventinho, umas rajadas, e eu
estava pedindo a Deus que acalmasse o vento. Ele atendeu ao meu pedido. Depois
da prova foi um alívio, sem dúvida nenhuma. Passei a linha sabendo que tinha
corrido uma boa marca. Só queria saber do vento. O placar estava com 10s23, mas
não vibrei e fiquei meio assim por causa do vento. Depois que confirmou saiu um
peso das minhas costas. Foi bom demais. Curti bastante, mas já virei a página e
vamos pra próxima – disse o atleta.
Paulo disputou a quarta de sete baterias, sendo o
segundo colocado. Ficou atrás apenas do americano Deji Tobais, dois centésimos
mais rápido. Três baterias registraram ventos superiores ao limite aceito pela
Federação Internacional de Atletismo (IAAF), mas por sorte a tomada do
brasileiro ficou justo no teto de 2,0 m/s.
Somando-se todas as baterias, mesmo aquelas com o
vento superior ao limite para homologação de marcas, Paulo ficou em nono lugar
geral. Três atletas que ficaram à frente dele obtiveram seus tempos com vento a
3,3 m/s.