Parceria CBAt-COB leva atletas ao Laboratório Olímpico



Fonte: CBAt
Em parceria com a CBAt, o COB realiza testes e entrevistas com o grupo de atletas que integram o Radar Olímpico. Nesta quinta-feira (dia 11), no Laboratório Olímpico, no Rio de Janeiro, foram atendidos três dos principais atletas do País: o campeão olímpico do salto com vara Thiago Braz, o vice- campeão mundial indoor do triplo Almir Cunha dos Santos e líder do ranking nacional dos 100 m, Paulo André Camilo de Oliveira.

O programa busca estabelecer a realidade técnica, física e psicológica daqueles atletas com possibilidade de representar o Brasil nas grandes competições internacionais.

Os responsáveis pela coordenação dos trabalhos lembram que o Atletismo terá duas grandes competições em 2019: Os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, e o Campeonato Mundial, em Doha, no Catar.

"Estas competições, além da própria importância, mostrarão nossa situação a um ano da Olimpíada de Tóquio, no Japão, em 2020", diz Carlos Alberto Cavalheiro, responsável pela área de Atletismo no COB. 

"Tudo o que for observado neste encontro será repassado aos treinadores pessoais dos atletas e poderá servir de suporte para o trabalho de preparação", complementa Cavalheiro.

Além dos exames e testes, os atletas tiveram entrevistas com o corpo interdisciplinar do Laboratório Olímpico: médicos, fisioterapeutas, psicólogos, fisiologistas, nutricionistas, especialistas em biomecânica e bioquímica. "Os demais atletas do Atletismo, e de outros esportes, também serão atendidos", diz Marcelo Freitas, do Laboratório Olímpico.

"O COB é um grande parceiro da Confederação", afirma Warlindo Carneiro da Silva Filho, presidente da CBAt. "A integração com o Comitê, o apoio da CAIXA e da NIKE, permite que possamos proporcionar, aos nossos atletas e treinadores, uma preparação adequada para os grandes eventos internacionais", conclui o dirigente.

Boa parte dos atletas começa a prática esportiva na escola



No Brasil comemora-se o Dia do Professor em 15 de outubro. São muitas as razões para se homenagear os professores. Tanto os que ensinam nas escolas tradicionais como os que no dia-a-dia ajudam a disseminar o conhecimento.

O professor, principalmente o de educação física, em geral é quem primeiro descobre em um aluno o talento para o esporte.

Não por outro motivo, aliás, boa parte dos atletas brasileiros, especialmente no Atletismo, começa a prática esportiva na escola. Por sinal, os treinadores do País são formados em educação física e, em grande parte, trabalham também como professor nos cursos Fundamental e Médio. E muitos são professores de Atletismo na Universidade.

No Atletismo muitos dos dirigentes - como os presidentes das Federações Estaduais, que constituem a CBAt - são ou foram treinadores.

"A dedicação dos professores, técnicos das categorias de base, treinadores de alto rendimento, árbitros e dirigentes é que fazem o esporte-base nacional evoluir", diz o presidente da CBAt, Warlindo Carneiro da Silva Filho, professor universitário aposentado.

"Por isso, nesta data, cumprimento os mais importantes profissionais da educação e do esporte", conclui Warlindo.

Foi em 1827, quando D. Pedro I determinou, em 15 de outubro, que toda vila no País tivesse uma escola de curso elementar, que nasceu a ideia de se homenagear o professor neste dia.

Na primeira metade do século XX, nesta data, os professores do Colégio Caetano de Campos tradicionalmente se reuniam para uma pequena celebração. Finalmente, em 1947, 15 de outubro foi oficializado como o Dia do Professor.

Há 50 anos, as conquistas de Nelson Prudêncio

Fonte: CBAt
O sucesso de Nelson Prudêncio não foi apenas como atleta. Mas suas vitórias foram também as do cidadão. Extraordinária ainda é a sua evolução, pois começou tarde no esporte e ainda assim alcançou o ápice mundial no Atletismo. Nelson nasceu em Lins, mas ainda criança sua família mudou-se para Jundiaí, também no interior paulista.

O menino jogava futebol, mas não houve boa aceitação em casa. Aos 20 anos, em 1964, ele conheceu o Atletismo. Mais especificamente, o salto triplo. Treinando apenas duas vezes por semana, no ano seguinte Nelson ganhou o Troféu Brasil no Rio de Janeiro, quando pela primeira vez viajou à "Cidade Maravilhosa".

Em 1967, ele subiu ao pódio nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, quando conquistou a medalha de prata. Ainda conquistaria mais uma medalha no PAN, novamente de prata, em Cáli, na Colômbia, em 1971, quando foi superado pelo cubano Pedro Perez, então recordista mundial da prova.

Em Olimpíadas, ganhou também duas medalhas: prata no México em 1968 e bronze em Munique, na Alemanha, em 1972. Porém, foi na capital mexicana que Nelson Prudêncio obteve seu maior feito, em uma das provas mais emocionantes da história Olímpica.

Nelson, o italiano Giuseppe Gentile e o soviético da Geórgia Viktor Saneyev quebraram cinco vezes o recorde mundial do triplo, que era de 17,03 m e pertencia havia oito anos ao polonês Jósef Schmidt.

Na Cidade do México, a preliminar da prova aconteceu em 16 de outubro e Gentile saltou 17,10 m. A marca cairia mais quatro vezes, na final, disputada no dia 17 - há exatamente 50 anos. Aí, novamente o italiano superou o recorde, com um salto de 17,22 m, na primeira tentativa. Na terceira série, Saneyev melhorou o recorde em um centímetro, alcançando 17,23 m

Na quarta série o brasileiro saltou 17,27 m, recorde mundial. Apenas na sexta e última tentativa o soviético marcou 17,39 m e quebrou o recorde de Nelson e garantiu a medalha de ouro. Nelson fez o triplo brasileiro voltar ao cenário internacional, com a medalha de prata. Gentile ganhou o bronze.

"Cheguei ao auge no México", lembraria mais tarde Prudêncio. "Depois, mantive a carreira o atleta e ao mesmo tempo comecei meu trabalho como professor da Universidade Federal de São Carlos", concluiu. Em sua vida acadêmica, alcançou o título de Doutor pela Universidade de Campinas, a conceituada Unicamp.

Foi ainda o primeiro atleta a tornar-se, por dois mandatos, vice-presidente da CBAt, na chapa de Roberto Gesta Melo, nos anos 2000. Nelson Prudêncio morreu em 23 de novembro de 2012. "Nelson foi um grande atleta e um cidadão exemplar", testemunha o presidente da CBAt, Warlindo Carneiro da Silva Filho.

Em 1975, João Carlos de Oliveira batia recorde mundial no triplo no México

Fonte: CBAt
Falar de João Carlos de Oliveira exige algumas considerações. Mas, antes ainda, é preciso lembrar que João do Pulo, como ele ficou conhecido, foi considerado o maior atleta do País. Assim pensava gente importante, como Dietrich Gerner, um dos maiores conhecedores do mundo de técnicas de preparação para o salto triplo.

Foi em 15 de outubro de 1975, que João Carlos deu ao Brasil a medalha de ouro do triplo nos Jogos Pan-Americanos do México. Além do título, João estabeleceu um novo recorde mundial ao saltar 17,89 m, marca que iria vigorar por 10 anos.

Dois dias antes, o atleta nascido em Pindamonhangaba, no interior paulista, já havia conquistado o título do salto em distância. Quatro anos depois, na edição seguinte do PAN, em 1979, em San Juan, em Porto Rico, João voltaria a ganhar ouro nas duas provas.

João tornou-se, assim, o primeiro nome do Atletismo nacional a ganhar quatro medalhas de ouro na história dos Jogos Pan-Americanos. Ele ainda ganhou dois bronzes olímpicos no triplo (em Montreal 1976 e Moscou 1980) e foi tricampeão da antiga Copa do Mundo, em Dusseldorf 1977, Montreal 1979 e Roma 1981.

O salto que proporcionou seu recorde mundial no México foi eleito uma das 100 mais belas performances do Atletismo mundial, em 1987, quando a IAAF completou 75 anos.

Nascido a 28 de maio de 1954, o grande atleta faleceu no dia 29 de maio de 1999, um dia após completar 45 anos.

Brasil conquista duas medalhas na Olimpíada da Juventude



Fonte: CBAt
O Brasil conquistou duas medalhas de bronze nesta terça-feira (dia 16), último dia de disputas do torneio de Atletismo dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires. Os dois pódios foram obtidos por Lucas Conceição Vilar e Letícia Maria Lima nas provas dos 200 m, na pista do Parque Olímpico, sob sol e calor. A competição foi disputada em dois estágios e os ganhadores de medalhas foram apurados na soma dos resultados.

Buenos Aires é a terceira edição dos Jogos. Agora, o Brasil soma cinco medalhas no Atletismo. Em Cingapura 2010, a Seleção conquistou duas de ouro com Caio Cezar Fernandes dos Santos (salto em distância e revezamento medley) e uma prata com Thiago Braz da Silva (salto com vara). Em Nanquin 2014, a melhor colocação foi a de Mikael de Jesus, quarto nos 400 m com barreiras.

O paulista Lucas Conceição conquistou a primeira medalha. Ele havia sido o quinto colocado no primeiro estágio, com 21.68 (1.7), e foi o segundo nesta terça-feira, com 20.99 (0.1), estabelecendo novo recorde pessoal. No geral, somou o tempo de 42.67, ficando atrás apenas de Abdelaziz Mohamed, do Catar, e de Antonio Watson, da Jamaica, que ficaram com o ouro e a prata, respectivamente.

Nascido a 10 de março de 2001, na cidade de Limeira, Lucas é treinado por Nelson Lemes de Souza no Águias Guariba (SP). Fã de Usain Bolt, o velocista é campeão brasileiro e sul-americano dos 200 m sub-18 e vice-campeão mundial escolar da mesma prova.

Poucos minutos depois foi a vez da piauiense Letícia Maria assegurar a primeira medalha feminina do Atletismo na história dos Jogos da Juventude. Ela havia ficado em segundo lugar na classificação geral do primeiro estágio, com 24.16 (1.1). Neste terça, correu a prova em 23.71 (1.9), terminando em terceiro, atrás da italiana Dalia Kaddari (23.45) e da islandesa Gudbjorg Bjarnadottir (23.47). 

Na somatória, Letícia acumulou 47.87, ficando com o bronze. Gudbjorg foi ouro, com 47.02, seguida de Dalia, com 47.69.

Treinada por Antonio Nilson de Souza, em Teresina, onde nasceu a 30 de abril de 2001, Letícia tem muitos títulos na carreira. Ela é campeã brasileira dos 100 e dos 200 m sub-18 e dos 200 m sub-20, além de campeã e recordista dos 100 e dos 200 m do Troféu Norte-Nordeste Caixa Adulto.

Nos 400 m com barreiras, a paulista Jéssica Vitória Moreira viveu um drama. Ela estava em segundo lugar na última das três séries e tropeçou na 10ª e última barreira. Deixou de ganhar a medalha de prata, já que havia sido a segunda colocada geral do primeiro estágio, com 59.41. Jéssica cruzou a linha de chegada andando, com o tempo de 1:06.13, terminando em 14º lugar no geral, com 2:05.54 no acumulado. 

Ela chorou muito e foi confortada pelas companheiras de prova, ainda na pista. O pódio foi formado pela colombiana Valeria Cabezas Caracas, pela argelina Loubna Benhadja e pela espanhola Carla Garcia.

Nos 400 m com barreiras masculino, Caio de Almeida Teixeira terminou o segundo estágio em sétimo lugar, com 55.65. Na somatória, ficou em oitavo, com 1:47.92. O ouro foi para o japonês Haruto Deguchi, ficando o húngaro Daniel Huller com a prata e o saudita Mohammed Duhaim Almuawi com o bronze.

O paulista Marcos Paulo Ferreira terminou em quinto lugar nos 110 m com barreiras, somando o tempo de 27.39 nos dois estágios. Nesta terça, ficou na quinta posição, com 13.62 (1.2), novo recorde pessoal. O pódio foi formado por Owaab Barrow, do Catar, Kenny Fletcher, da França, e Lok Hei Wong, de Hongcong.

No lançamento do dardo, o paraibano Guilherme Moreira Soares terminou em nono lugar no geral, com 141,53 m. Ele havia ficado em oitavo na estreia e obteve o nono na segunda participação, com 68,97 m. O pódio teve, pela ordem, o finlandês Topias Laine, o argentino Gustavo Osorio e o tcheco Martin Florian.

Na prova feminina, a sul-mato-grossense Bruna Vieira de Jesus ficou em nono na classificação final, com 95,29 m, na somatória dos dois estágios. Ela conseguiu 47,93 m no primeiro e 47,36 m no segundo, terminando na nona posição nos dois. O pódio foi formado pela grega Elina Tzengko, pela equatoriana Juleisy Angulo e pela turca Munevver Hanci, pela ordem. 

No salto triplo, a maranhense radicada em Mato Grosso Nerisnelia dos Santos Sousa repetiu a oitava posição do primeiro estágio, com 12,48 m (1.2). Com isso, terminou em oitavo, com 25,14 m. A búlgara Aleksandra Nacheva ficou com o ouro. A espanhola Maria Vicente levou a prata e a russa Mariya Privalova garantiu o bronze.

"Fizemos uma competição muito boa e quero dar os parabéns para todos os atletas, medalhistas ou não. Muitos conseguiram durante os Jogos as melhores performances da carreira e isso foi muito importante para o resultado final", comentou o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo Warlindo Carneiro da Silva Filho. "A nossa campanha melhorou muito em relação aos Jogos Olímpicos de 2014, na China, quando não conseguimos medalha", lembrou.

Os brasileiros entre os 8 primeiros:

Bronze - Letícia Maria Lima - 200 m 
Bronze - Lucas Conceição Vilar - 200 m
- Erica Geni Cavalheiro - 400 m
- Adrian Henrique Vieira - salto em distância
- Vitor Gabriel Motim - lançamento do disco
- Elton Junio Petronilho - salto em altura
- Marcos Paulo Ferreira - 110 m com barreiras
- Lissandra Maysa Maciel - salto em distância
- Rafaela Cristine de Sousa - arremesso do peso
- Caio de Almeida Teixeira - 400 m com barreiras
- Nerisnelia dos Santos Sousa - salto triplo

Brasileiro termina em 4º lugar no salto em distância

Fonte: CBAt
O paulista Adrian Henrique Vieira conseguiu nesta segunda-feira (dia 15) outro bom resultado no torneio de Atletismo dos Jogos Olímpicos da Juventude, no Parque Olímpico, em Buenos Aires, na Argentina. O atleta de 17 anos, nascido em Mogi Guaçu, ficou em quarto lugar na prova do salto em distância. Ele foi sexto no primeiro estágio com 7,44 m (2.3) e ficou em quarto no segundo, com 7,50 m (2.2). Na somatória, terminou na quarta colocação, com 14,94 m, muito perto de um lugar no pódio.

O vento forte durante todos os dias da competição de Atletismo, que termina nesta terça-feira (16), atrapalhou muitos dos atletas. O pódio na prova foi formado pelo cubano Lester Alcides Lescay Gay, medalha de ouro, pelo australiano Joshua Cowley, prata, e pelo o japonês Koki Wada, bronze.

No arremesso do peso, Rafaela Cristine de Sousa ficou em nono lugar no segundo estágio, com 15,10 m. Ela havia obtido a sétima posição no primeiro, com 15,38 m, terminando em oitavo na geral, com 30,48 m. A chinesa Xinhui Li levou o ouro, seguida da bielorus Yelizaveta Dorts e da sul-africana Dane Roets.

Nos 100 m, Vitória Pereira Jardim correu a série 3, em segundo lugar, com 11.86 (2.6). No geral, ficou na 10ª colocação, somando o tempo de 24.14 (fez 12.28 na estreia). O pódio teve Rosemary Chukuma (NGR), Julien Alfred (LCA) e Gabriela Suarez (ECU), pela ordem.

Nos 100 m masculinos, Lucas Rodrigues da Silva também terminou na 10ª posição, com 21.66. Ele venceu a série 1 do primeiro estágio, com 11.04 (-2.7), e agora ficou em terceiro na série 4, com 10.62 (2.6). O pódio teve o sul-africano Luke Davids, o nigeriano Alaba Akintola e o japonês Sieryo Ikeda, pela ordem.

Nos 800 m, Pedro Luiz Tombolim terminou em terceiro lugar na série 1 do segundo estágio, com 1:55.18. No geral, ficou em 17º, com 3:49.63. O ouro foi para o etíope Tasew Yada, a prata para o argelino Mohamed Ali Gouaned e o bronze para o turco Mehmet Celik.

Bruno Lorenzett Nascimento, desqualificado no primeiro estágio, não obteve classificação nos 5.000 m marcha atlética. Ele terminou nesta segunda-feira em 14º lugar, com 27:21.77. O pódio foi formado por Oscar Patin, do Equador, por Suraj Panwar, da Índia, e por Jan Moreu, de Porto Rico, pela ordem.

A etapa desta segunda-feira teve ainda duas provas de cross country de 4.000 m, pela manhã, num circuito montado ao lado da pista de aquecimento do Parque Olímpico da Juventude - uma novidade na programação, reunindo atletas do primeiro estágio dos 1.500 m, 3.000 m e 2.000 m com obstáculos.

Lucas Pinho Leite, nono nos 1.500 m, terminou em 37º, com o tempo de 12:43. Já Letícia Almeida Belo, 16ª nos 2.000 m com obstáculos, ficou em 41º, com 14:48.

Último dia - O torneio de Atletismo dos Jogos Olímpicos da Juventude termina nesta terça-feira, em Buenos Aires. A última etapa promete ser bem agitada para os brasileiros já que oito dos 21 atletas que representaram o País no esporte estão no segundo estágio da competição e alguns com possibilidades de lutar por uma boa colocação 

Este é o caso, por exemplo, da piauiense Letícia Maria Lima, que disputa a série principal dos 200 m, às 17 horas. Ela ficou em segundo lugar na classificação geral do primeiro estágio, com 24.16 (1.1), e largará na raia 4. A sua principal adversária deverá ser a islandesa Guobjörg Jóna Bjarnadóttir, que foi a mais rápida do último sábado (13), com 23.55.

Outra atleta com ótimo desempenho na estreia foi a paulista Jéssica Vitória Moreira nos 400 m com barreiras. Ela venceu a série 3 preliminar, com 59.41, garantindo também o segundo tempo no geral. A sua prova está marcada para as 15:15. Jéssica só foi superada no primeiro estágio pela colombiana Valeria Cabezas Caracas, que obteve o tempo de 59.19.

Os outros finalistas nas provas de pista desta terça são Lucas Conceição Vilar, nos 200 m, Caio de Almeida Teixeira, nos 400 m com barreiras, e Marcos Paulo Ferreira, nos 110 m com barreiras. Os três são paulistas e terminaram o primeiro estágio na quinta colocação no geral.

No campo, mais três brasileiros voltam à competição, tentando melhorar os resultados obtidos na etapa inicial. No lançamento do dardo, o paraibano Guilherme Moreira Soares terminou em oitavo lugar, com 72,56 m, enquanto a sul-mato-grossense Bruna Vieira de Jesus ficou em nono, com 47,93 m.

No salto triplo, a maranhense radicada em Mato Grosso Nerisnelia dos Santos Sousa acabou na oitava posição, com 12,66 m (0.8).

Erica Cavalheiro fica perto do pódio em Buenos Aires



Fonte: CBAt
A paranaense Erica Geni Barbosa Cavalheiro ficou muito perto do pódio dos 400 m dos Jogos Olímpicos da Juventude, que estão sendo disputados em Buenos Aires, na Argentina. A brasileira, que havia ficado em segundo lugar na sua série no primeiro estágio, com 55.60, terminou em quarto no segundo, neste domingo (dia 14), com o tempo de 55.43. Na soma dos resultados, ficou na quarta colocação, com 1:51.03.

Com sol e ventos fortes, o primeiro dia das finais do torneio de Atletismo no Parque Olímpico da Juventude teve muitas emoções. Nos 400 m, por exemplo, as três atletas que entraram com os melhores tempos nas finais subiram ao pódio: Barbara Malikova (República Tcheca), Marie Scheppan (Alemanha) e Niddy Mingilishi (Zâmbia).

No salto em altura, o mineiro Elton Junio Petronilho deu um exemplo de superação ao quebrar novamente seu recorde pessoal. Depois dos 2,05 m do primeiro estágio, na última quinta-feira, ele saltou 2,11 m neste domingo. No geral terminou em quinto lugar, com 4,16 m.

O ouro foi para o chinês Long Chen. A prata ficou para o australiano Oscar Miers e o bronze para o ucraniano Oleh Doroshchu.

O paranaense Vitor Gabriel Motim também terminou em quinto na prova do lançamento do disco. Ele foi o segundo no primeiro estágio, com 57,30 m, na última quinta e ficou em 10º neste domingo, com 54,78 m. Na soma dos resultados, totalizou 112,08 m.

O pódio foi formado pelo neozelandês Connor Bell, medalha de ouro, pelo porto-riquenho Jorge Luiz Contreras, prata, e pelo polonês Gracjan Kozak, bronze.

No salto em distância, a mato-grossense Lissandra Maysa Campos repetiu a oitava colocação do primeiro estágio, com 5,98 m (vento de 2.7 m/s). Na primeira prova, havia saltado 5,68 m (-0.8). Acabou ficando no oitavo lugar no geral, com 11,66 m.

A belga Maite Beernaert levou a medalha de ouro, seguida pela húngara Klaudia Endresz e da austríaca Ingeborg Gruenwald.

Nos 400 m, o paulista Douglas Hernandes Mendes ficou em segundo lugar na série 3 do segundo estágio, com 48.65. No primeiro, obteve 50.39. No total, somou 1:39.04, terminando na 11ª colocação no geral.

O pódio foi formado pela ordem por Luis Antonio Aviles Ferreiro (México), por Kennedy Luchembe (Zâmbia) e por Nicholas Ramey (Estados Unidos).

Nesta segunda-feira (15), a partir das 14 horas, com transmissão da SporTV 3, oito brasileiros entram na pista e campo do Parque Olímpico da Juventude. Pela manhã, terá uma novidade, a disputa de duas provas de cross country de 4.000 m, reunindo atletas dos 1.500, 3.000 m e 2.000 m com obstáculos do primeiro estágio, com a participação dos brasileiros Lucas Pinho Leite e Letícia Almeida Belo. 

A primeira prova será a masculina, com largada às 10 horas e percurso ao lado da pista do aquecimento. A feminina começa às 10:30. Lucas ficou em nono lugar no primeiro estágio dos 1.500 m, com 3:56:29. Já Letícia ficou em 16º nos 2.000 m c/obstáculos, com 7:14:83.

Nas provas de campo, Adrian Henrique Vieira e Rafaela Cristiane de Souza buscam melhorar os resultados. Adrian foi o sexto no primeiro estágio do salto em distância, com 7,44 m (2.3) e Rafaela terminou em sétimo no arremesso do peso, com 15,38 m.

Na pista, Vitória Jardim e Lucas Rodrigues da Silva lutam do nono ao 16º lugar nos 100 m. Pedro Luiz Tombolim corre pelo 17º nos 800 m. Já Bruno Lorenzett Nascimento, desqualificado no primeiro estágio, busca uma boa colocação nos 5.000 m marcha atlética.