CBAt confirma Programa do GP Brasil Caixa de Atletismo

Fonte: CBAt
Boa parte dos maiores atletas do País estará presente na disputa do GRANDE PRÊMIO BRASIL CAIXA DE ATLETISMO 2017. O meeting, que faz parte do IAAF World Challenge, é organizado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). O torneio está marcado para a tarde do sábado, dia 3 de junho, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Mais importante torneio de Atletismo da América Latina, o GP Brasil foi disputado pela primeira vez em 1985. Além de atletas brasileiros de primeira linha, a competição possibilitará a vinda ao Brasil de nomes importantes do Atletismo internacional.

A CBAt divulgou nesta sexta-feira (dia 5) o Programa Horário do evento, que terá 15 provas, sendo oito no masculino e sete no feminino. 

ENTRADA LIVRE

"É um acontecimento do Atletismo em nosso País, o público terá oportunidade de acompanhar de perto alguns grandes atletas da atualidade, do Brasil e de outros países", diz o presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho. "É importante ressaltar, ainda, que a entrada é livre na Arena Caixa, convidamos a todos os fãs do Atletismo a ver a disputa em São Bernardo", conclui o dirigente.

PROGRAMA HORÁRIO

13:30 - CERIMÔNIA DE ABERTURA
14:00 - Salto com Vara - Masculino
14:15 - Lançamento do Martelo - Feminino
14:20 - Salto em Distância - Feminino
14:30 - 100 m com barreiras - Feminino
14:40 - Arremesso do Peso - Feminino
14:45 - Salto em Altura - Masculino
14:50 - 400 m - Feminino
15:10 - 800 m - Masculino
15:30 - 1.500 m - Feminino 
15:35 - Lançamento do Dardo - Masculino
15:40 - Salto Triplo - Masculino
15:50 - 3.000 m com obstáculos - Masculino
15:55 - Arremesso do Peso - Masculino 
16:20 - 200 m - Feminino
16:30 - 100 m - Masculino
GP Brasil Caixa – IAAF World Challenge será realizado na tarde do dia 19 de junho


A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou nesta terça-feira (dia 31) o Programa Horário do Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo 2016, etapa válida pelo IAAF World Challenge, que será realizado no 19 de junho, na Arena Caixa, no Centro Professor Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo (SP). A competição, disputada desde 1985, terá 15 provas e voltará a ser programada para o período da tarde depois de muitos anos.

A Cerimônia de Abertura está prevista para as 12:45 e a primeira prova acontecerá às 12:55, com o salto triplo feminino. Num formato adaptado para a TV, a última disputa começará 2:30 depois, com os 100 m com barreiras feminino. A competição terá transmissão pela SporTV.

Para maior agilidade, todas as provas de campo serão realizadas com quatro tentativas em vez das seis que normalmente acontecem nas competições oficiais.

O GP Brasil Caixa será realizado pela primeira vez no ABC paulista. Nas edições anteriores, a competição teve como sede as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belém.

Serão convidados para participar do torneio, conforme Nota Oficial, os atletas brasileiros e estrangeiros que estejam entre os melhores dos Rankings Mundial e Brasileiro no período de 1º de janeiro de 2015 a 16 de maio de 2016.


O Programa Horário é o seguinte:

Domingo – 19 de junho

12:45 – Cerimônia de Abertura
12:55 – salto triplo feminino
13:10 – lançamento do martelo feminino
13:15 – salto com vara masculino
13:25 – 3.000 m com obstáculos masculino
13:30 – salto em altura masculino
13:45 – 1.500 m feminino
14:00 – salto triplo masculino
14:05 – 800 m masculino
14:25 – 100 m masculino
14:35 – arremesso do peso feminino
14:40 – lançamento do dardo masculino
14:45 – 200 m feminino
14:50 – salto em distância feminino
15:05 – 400 m masculino
15:25 – 100 m com barreiras feminino



Proposta para que recordes anteriores a 2005 sejam anulados cria grande polêmica

Depois de acusações e revelações de doping contra atletas de todo mundo, uma ideia revolucionária está causando polêmicas no esporte. A Federação Europeia de Atletismo propôs a anulação de recordes anteriores a 2005, quando os testes antidoping não contavam com a tecnologia que têm hoje. O objetivo é aumentar a credibilidade dos recordistas e das próprias entidades. A Associação Internacional de Federações de Atletismo – IAAF aceitou — e até apoiou— a proposta.

Os recordes atuais, estabelecidos fora dos padrões propostos pela organização, serão mantidos na lista de melhores marcas da história, mas não terão reconhecimento de recorde.
O projeto propõe que só sejam válidas as performances feitas em eventos aprovados pelas instituições. As competições devem ter altos padrões de arbitragem e equipamento técnico com garantia. Os atletas devem também ser submetidos a exames antidoping nos meses anteriores à performance. Além disso, a amostra de controle antidoping deve ser guardada e disponibilizada para novos testes pelos 10 anos seguintes.

A proposta também recomenta que o recorde seja retirado caso o atleta utilize substâncias químicas a fim de alterar seu desempenho, mesmo que estas não tenham impacto em sua melhor performance.

“Recordes que mostram os limites das capacidades humanas são uma das forças do nosso esporte, mas são sem sentido se as pessoas não acreditam realmente neles”, declarou o presidente do Conselho Atlético Europeu, Svein Arne Hansen. “O que estamos propondo é revolucionário, não apenas porque a maioria dos recordes mundiais e europeus terão que ser substituídas, mas porque queremos mudar o conceito de recorde e elevar os padrões para reconhecimento a um ponto em que todos possam confiar que tudo foi justo e acima de questionamentos”, acrescentou.

A ideia será encaminhada à IAAF, com a recomendação que as duas organizações coordenem a implementação de uma nova lista de recordes.

Sebastian Coe, presidente da IAAF, disse gostar da proposta. “Gosto porque sublinha que nós (entidades) adotamos sistemas de controle antidoping e tecnologias que são mais robustas e seguras do que 15 ou mesmo 10 anos atrás”, afirmou Coe. “Haverá atletas, atuais recordistas mundiais, que sentirão que a história que estamos recalibrando estará tirando algo deles, mas acho que é um passo na direção certa. E se for organizada e estruturada propriamente teremos uma boa chance de ganhar de volta a credibilidade nesta área”, disse.

Apesar de uma decisão definitiva só deverá ser tomada em agosto, numa reunião do conselho da IAAF, alguns atletas já vieram criticar esta intenção. Paula Radcliffe, corredora britânica e recordista mundial da maratona feminina, se sentiu injustiçada com a possibilidade de seu melhor tempo ser anulado. “Eu trabalhei muito para ter este resultado e ele sempre será válido para mim. Eu sei que consegui ele com trabalho duro, muito esforço e dentro de todas as regras, por isso, tenho muito orgulho”, escreveu ela em suas redes sociais. “As entidades têm a função de proteger atletas limpos, e eles estão falhando contra isso”, acrescentou a atleta que correu uma maratona em 2h15s25min.

Radcliffe também não acredita que esta seja a hora certa. “Embora estamos avançando, eu não acredito que chegamos no ponto em que temos um procedimento e um teste capazes de pegar todas as fraudes, então, por que começar do zero agora? ”, defendeu a atleta.  “Nós realmente acreditamos que um recorde feito em 2015 é totalmente limpo e um em 1995 não?”

A decisão da entidade, no entanto, foi fortemente reprovada por Paula e outros quem detém recordes e que garantem não terem sido alcançados devido a influência de substâncias ilícitas no corpo.

É o caso de Mike Powell, dono de recorde do salto em distância que poderá ser retirado.

Para Powell, que irá brigar judicialmente para manter sua marca, a tentativa da Iaaf de consertar recordes manchados por interferência de doping não pode reescrever a história de marcas conseguidos com esforço e dedicação, o que avisa ser o seu caso.

“Já contatei meu advogado. Existem recordes por aí que são de fato questionáveis, posso perceber isso, mas o meu é genuíno. É uma história de coração humano e coragem, um dos maiores momentos da história do esporte. Eles estariam destruindo muitas coisas com essa decisão, sem nem mesmo pensar nela. É errado. Independente do que acontecer, eu irei lutar”, disse o atleta.

Powell é dono do melhor desempenho da história no salto em distância, graças a marca de 8 metros e 94 centímetros alcançados em agosto de 1991 e jamais igualada ou ultrapassada desde então.

Incomodada com as reações negativas vindas de todos os lados, o grupo de trabalho autor da proposta veio esclarecer, através do seu presidente Pierce O”Callaghan, que atletas como Paula Radcliffe, Jonathan Edwards e Colin Jackson “são danos colaterais” desta medida. “Pedimos desculpas a estes atletas, nunca quisemos denegrir a suas reputações, mas foi entendido que é preciso dar credibilidade ao desporto”, frisou.


Quer conhecer o polêmico projeto de mudança dos recordes do atletismo

O relatório desta equipe, exige padrões técnicos mais elevados, medidas de controle de doping aumentadas e novos requisitos de integridade pessoal para os portadores nos registros de recordes, será encaminhado para a IAAF com a recomendação de que as duas organizações coordenem a implementação de novas regras de ratificação.

Falando após a reunião do Conselho em Paris, de 28 a 30 de Abril, o Presidente Svein Arne Hansen disse que “os recordes de desempenho que mostram os limites das capacidades humanas são uma das grandes forças do nosso desporto, mas não têm sentido se as pessoas realmente não acreditem neles.

“O que estamos propondo é revolucionário, não apenas porque a maioria dos recordes mundiais e europeus terá de ser substituída, mas porque queremos mudar o conceito do recorde e elevar os padrões de reconhecimento, um ponto em que todos podem confiar que tudo é justo e limpo.

Os padrões propostos pela equipe de projeto incluem que os recordes mundiais e europeus só poderão ser reconhecidos se:

1) o desempenho for alcançado em competições numa lista de eventos internacionais aprovados onde os mais altos padrões de arbitragem e equipamento técnico podem ser garantidos;
2) Foi submetido a um número acordado de testes de controle de dopagem nos meses que antecederam o desempenho e
3) à amostra de controle de dopagem tomada após o recorde ser armazenada e disponível para reteste durante 10 anos.

A equipe do projeto também recomendou que o reconhecimento do recorde seja retirado a qualquer momento se o atleta comete uma violação de doping ou integridade, mesmo que não tenha impacto direto no desempenho do recorde.

Recordes atuais não estabelecidos de acordo com as normas acordadas permanecerão na lista de todos os tempos, mas o reconhecimento será transferido para desempenhos que atendam aos critérios.

“É uma solução radical, com certeza, mas aqueles de nós que amam atletismo estão cansados ​​da nuvem de dúvidas e insinuações que paira sobre nossos recordes por muito tempo”, disse Hansen. “Precisamos de uma ação decisiva para restaurar a credibilidade e a confiança e quero agradecer à equipe do projeto, liderada por Pierce O’Callaghan, pelo seu grande trabalho em nos mostrar um caminho a seguir.

O presidente da IAAF, Sebastian Coe, que participou da sessão final da reunião, juntamente com outros membros europeus do Conselho da IAAF, disse: “Eu gosto disto porque sublinha que nós [os órgãos de governo] colocamos em prática sistemas de controle de doping e tecnologia que são mais robustos e mais seguros do que quinze ou mesmo dez anos atrás.

“Naturalmente, para que seja adotado para recordes do mundo pela IAAF necessitara da aprovação global de todas as associações da área. Haverá atletas, detentores de recordes atuais, que sentirão que a história que estamos recalibrando levará algo muito importante deles, mas este é um passo na direção certa e se organizado e estruturado corretamente temos uma boa chance de ganhar de volta a credibilidade nesta área.”


O Conselho Europeu de Atletismo também aceitou recomendações para revogar uma série de Atletas Europeus do Ano e Prêmios Europeus de Atletismo, sujeitos a revisão legal.