Bekele correrá com um “coelho digital” na Maratona de Londres buscando a melhor marca mundial
O Tricampeão olímpico, Kenenisa Bekele é o maior favorito na Maratona de Londres, no próximo domingo. O etíope vai correr com uma novidade: um “coelho digital”, localizada no seu relógio. O objetivo é alcançar uma nova melhor marca mundial para a prova  “recorde do Mundo”, e se possível em menos de duas horas…

Idealizado pela empresa Vodafone, o aplicativo Sub2, revela o jornal espanhol El Pais, multiplica por dez a exatidão do GPS, colocando deste modo um ponto final nas incertezas de muitos apps, que não conseguem medir a distância real corrida. Idealizado pela mesma equipe que ajudou a McLaren a ser campeã do Mundo de Fórmula 1, inclui um  «coelho digital que mostra o rendimento em tempo real comparado com um plano pré-definido da corrida, ajustando os objetivos por quilômetros segundo o tempo estipulado para a chegada». Tudo devido a um complexo algoritmo introduzido pelos especialistas da Vodafone.

«No caso especifico de Bekele, desenvolveu-se uma funcionalidade especial que atua como um coelho digital específico que indica se o seu ritmo de corrida é suficiente para alcançar a melhor marca do mundo na maratona, ou seja, é mais confiável e previsível que um coelho humano»

Lembrando que a melhor marca do mundo na Maratona é 2h02m57, e a melhor marca pessoal de Bekele é  2:03:03 em Berlin, 2016.

Campeã olímpica é suspensa por não revelar localização para testes antidopagem

Campeã olímpica nos 100 metros com barreiras no Rio-2016, a norte-americana Brianna Rollins foi suspensa por um ano, conforme comunicado da Agência Antidopagem  dos Estados Unidos.
Ela foi punida mesmo sem ser flagrada em exames de dopagem. A punição se deve à falta de informações sobre o seu paradeiro às autoridades antidopagem.
Pelas regras antidopagem para atletas de alto rendimento, o esportista deve revelar com frequência o seu paradeiro às autoridades para que possa ser submetido a testes surpresa fora do período de competições, o programa chama WHEREABOUTS. Brianna, contudo, estava indisponível para realizar três testes ao longo do ano de 2016. As falhas em sequência configuram infração nos códigos Antidopagem  e resultam em suspensão.

Apesar da punição, a corredora de 25 anos realizou oito testes fora de competições durante o mesmo ano de 2016 e, em nenhum deles, apresentou resultado positivo para substâncias proibidas, segundo seus advogados. Ela também passou ilesa por exames realizados em período de competições ao longo do ano passado.
A punição será retroativa ao dia 27 de setembro de 2016, data do último teste que não foi realizado por falta de informações sobre a localização da atleta. A medalha de ouro conquistada no Rio de Janeiro não será cassada. Mas, por causa da punição, ela perderá a temporada de competições ao ar livre nos próximos meses da temporada 2017.
Brianna alegou confusão com o sistema de localização para justificar as falhas em três ocasiões: 27 de abril e 13 e 27 de setembro. “Eu assumo total responsabilidade pelos erros que cometi e que levaram à minha suspensão. E estou decepcionada por perder a temporada ao ar livre, como consequência da minha confusão quanto ao programa de localização”, disse a atleta.
Segundo os advogados da atleta, o sistema de computador usado pelas autoridades para monitorar os esportistas apresentou localização dupla de Brianna em algumas ocasiões. Nas três datas em que falhou, o sistema teria informado que ela estava em casa e em competições ao mesmo tempo. A Agência Antidoping dos EUA não comentou as alegações dos advogados.